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Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante". (Charles Chaplin)


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“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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sábado, 23 de julho de 2011

Alunos bagunceiros, por Içami Tiba

Alunos bagunceiros, por Içami Tiba


Aluno bagunceiro em sala de aula é o que perturba o andamento da aula, prejudicando a aprendizagem - não só a própria como a dos outros colegas. Não vou listar aqui as bagunças mais comuns ou até mesmo as especiais para não estimular o leitor a ser mais um bagunceiro e nem para alimentar a turma da bagunça.  
A bagunça é contagiante. A imitação é um forte componente do aprendizado infantil e juvenil, assim como é a necessidade de pertencer a um grupo. Existe um vínculo entre os enturmados que favorece com que um imite o outro.
O grupo, ou turma, reforça o comportamento de um bagunceiro por dois motivos: sensações de prazer e de pertencimento. Em geral é a de pertencimento que gera a idéia: o que um faz, todos fazem.
Geralmente um aluno faz bagunça quando se sente respaldado pelo seu grupo. Raramente quem se sente isolado, fragilizado ou rejeitado faz bagunça a não ser para ser aceito pela “turma dos bagunceiros”.   
As bagunças podem ter várias origens:
1.           A aula é muito parada, enfadonha e sonífera. A bagunça pode ser até um movimento de vida dos alunos. Raramente os alunos aprendem com este clima. Eles gostam de participação, movimentos, novidades, desafios, não perder tempo etc.;
2.           O bagunceiro quer interromper algo que não está gostando. O aluno tem dificuldades em fazer algo que não gosta, que não entende, que não vê o significado do aprendizado;
3.           O bagunceiro não tem educação relacional, não sabe se comportar em grupo, só pensa em si mesmo, sem levar em consideração os interesses alheios;
4.            O bagunceiro não consegue ficar parado e atento às aulas por ser muito agitado, disperso, desinteressado;
5.           O bagunceiro não aceita regras, quer impor o seu modo de ser às pessoas;
6.           O bagunceiro sente-se suficientemente forte para enfrentar professores ou qualquer outra autoridade docente;
7.           O bagunceiro não tem interesse em que a aula progrida e passa a fazer tudo para atrapalhar o professor;
8.           O bagunceiro não quer estudar, vai forçado para a escola, não gosta de nenhum professor e faz questão de agredi-lo, mesmo durante as aulas;
9.           O aluno necessita ser notado e valorizado de qualquer maneira, mesmo que seja fazendo bagunças;
10.       Todo aluno quer primeiro se enturmar e já na turma quer se sobressair seja no que for, inclusive nas bagunças etc.

Uma das melhores maneiras do professor lidar com as bagunças é tomar alguma atitude que seja mais interessante para todos os alunos da sala, inclusive o bagunceiro, desde que elas (bagunças) não causem danos materiais, transgressões às regras internas e externas à sala de aula, contravenções às leis, ferimentos físicos e sofrimentos psicológicos e/ou outros constrangimentos seja a quem for, paralisias, distorções e/ou prejuízos do bom funcionamento seja do que for.
Há bagunças que não são possíveis ser resolvidas no âmbito escolar. A estas, é preciso que a escola convoque os pais ou responsáveis pelo bagunceiro para se fazer um trabalho de parceria escola-pais do bagunceiro para que ele não manipule ninguém. O bagunceiro não fala a verdade sobre as suas ações aos seus pais que geralmente nem sabem o que seu filho anda aprontando. Falo sobre esta parceria no meu mais recente livro “Pais e Educadores de Alta Performance”.
Enquanto o bagunceiro não arcar com as conseqüências provocadas pelas suas ações, ele não encontra motivos para mudar estes comportamentos.
UOL


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