De
tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da
honra e a ter vergonha de ser honesto" (Rui Barbosa)
Os cinco generais presidentes
OS GENERAIS PRESIDENTES... COMPARAÇÕES (JORNALISTA CARLOS CHAGAS).
"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos." Mas uma evidência salta aos olhos. Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
Costa e Silva, acometido
por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer
até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a
pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
Garrastazu Médici dispunha,
como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando
adoeceu, precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
Ernesto Geisel, antes de assumir
a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em
Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de
três quartos e sala, no Rio.
João Figueiredo, depois de deixar o poder,
não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo
primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente
falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora
colocaram à venda, ao que parece em estado lamentável de conservação.
Não
é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter
cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem
receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos.
Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou
agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente
remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é? " Por exemplo o Lulinha, filho do Lula era até pouco tempo atrás funcionário do Butantã/SP, com um salário (já na peixada política) de R$ 1200,00 e hoje é proprietário de uma fazenda em Araraquara, adquirida por 47 milhões de reais, e detalhe, comprada à vista. de outros politicos, também trilharam e trilham o mesmo caminho. Se fosse aberto um processo generalizado de avaliação dos bens de todos politicos, garanto que 95% não passariam. |
E viva a “comissão da verdade”!
E viva a "d
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