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“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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domingo, 30 de outubro de 2011

Equidade de gênero ainda é problema para a Educação no Brasil


Equidade de gênero ainda é problema para a Educação no Brasil A equidade entre meninas e meninos na Educação do Brasil ainda é um desafio a ser solucionado, aponta a publicação "Informe Brasil - Gênero e Educação", da Ação Educativa. O relatório questiona o entendimento de setores governamentais e da sociedade civil de que no a equidade de gênero (entre homens e mulheres) na Educação já foi alcançada.
De acordo com dados do relatório "De Olho nas Metas - 2010", do Todos Pela Educação, verifica-se que, na Educação Básica, por exemplo, há desigualdade no acesso à escola entre meninos e meninas. Na faixa dos 4 aos 17 anos, 92,4% das meninas estão matriculadas, frente aos 91,6% dos meninos.


Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2009.
Em síntese, a publicação aponta que os desafios para a equidade de gênero na Educação do Brasil são seis, e todos interligados:
- A situação de pior desempenho e de maiores obstáculos para permanência na escola por parte dos meninos brasileiros, em especial, dos meninos negros.
- A manutenção de uma Educação sexista, homofóbica, racista e discriminatória no ambiente escolar.
- A concentração das mulheres em cursos e carreiras “ditas femininas”, com menor valorização profissional e limitado reconhecimento social.
- A baixa valorização das profissionais de Educação Básica, que representam quase 90% do total dos profissionais de Educação.
- O acesso desigual à Educação Infantil de qualidade.
- As desigualdades persistentes entre as mulheres brasileiras, de acordo com a renda, raça e etnia e local de moradia (rural e urbano), com destaque para a situação das mulheres negras e indígenas.
“O Brasil conquistou avanços importantes nos indicadores educacionais na última década, mas marcados por profundas desigualdades. Fenômeno que impacta a situação das mulheres, em prejuízo, sobretudo, das mulheres negras, indígenas e rurais. É necessário que as políticas educacionais intervenham de forma mais precisa nessa realidade", afirma Denise Carreira, coordenadora do estudo. Segundo ela, é preciso também uma Educação que supere "o sexismo, o racismo e outras discriminações ainda presentes nas creches, escolas e universidades".
Ao final da obra, é apresentada uma proposta de agenda política em gênero e Educação contendo treze recomendações, tais como: a implementação efetiva do Piso Salarial Profissional dos Profissionais de Educação; dar mais visibilidade às desigualdades de gênero na Educação; quebrar barreiras enfrentadas pelas mulheres e meninas negras; promover a melhoria da situação educacional dos meninos jovens e negros; e estimular as mulheres a ingressarem em área científicas, bem como os homens nas áreas sociais e de cuidado.

* Com informações da Ação Educativa

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