Contador de história ajuda a alfabetizar crianças em hospitais
Crianças
que passam por tratamentos médicos recebem ajuda de voluntários na
alfabetização. Em alguns casos, as crianças não frequentam a escola e
aprendem cada letra com a ajuda de enfermeiros, médicos e,
principalmente, dos contadores de histórias que visitam os pequenos no
hospital.
A informação é da reportagem de Andressa Taffarel publicada na edição desta quinta-feira da Folha.
A voluntária Irene Tanabe, 36,
que faz parte da ONG Viva e Deixe Viver desde 2004, foi quem levou os
primeiros livros para Vitor logo que ele começou o tratamento contra
insuficiência renal, aos oito meses de idade. Sete anos depois, ela
continua carregando livros para o instituto, mas hoje é Vitor quem os
lê.
Ela também conta histórias
para outras crianças no Hospital das Clínicas, mas admite que tem uma
relação mais próxima com Vitor. Para fazer o tratamento, ele vai ao
hospital um dia sim, um não, enquanto espera por um transplante de rim.
Criada há 15 anos, a ONG tem
cerca de 1.200 voluntários em nove Estados, que dedicam duas horas
semanais ao trabalho. A seleção de contadores de história é feita uma
vez por ano --o treinamento dura nove meses. Para 2012, as inscrições
começam em fevereiro. Informações no site www.vivaedeixeviver.org.br.
Folha
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