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Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante". (Charles Chaplin)


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“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

lITERATURA NA ESCOLA


A relevância da literatura na escola

A importância da leitura é inquestionável, não importa o ambiente onde ela ocorre: em casa, bibliotecas, igrejas, entre outros, mas é principalmente na escola que o seu papel social é exercido. As instituições escolares, responsáveis pelo desenvolvimento integral do homem, precisam utilizar frequente e cotidianamente as práticas de leitura, tanto nas salas de aula como em espaços destinados a esse fim.
Para formar-se leitores, no entanto, é imprescindível o ato de ler. O que se percebe é que muitas vezes a escola não desenvolve projetos voltados às práticas de leitura. Muitos professores, sequer, levam seus alunos à biblioteca da escola, e desconhecem a literatura infantil e juvenil ali existente. Como posso querer que meu aluno goste de ler, se eu próprio não gosto?


A realização de leituras, principalmente de literaturas voltadas para o público estudantil, é essencial no ambiente da sala de aula. Desde pequenos, na Educação Infantil, as crianças devem ter contato com obrasliterárias. Os denominados "cantinhos de leitura" são importantes para o avanço dos aprendizes nos processos referentes à aquisição das habilidades básicas de leitura e escrita. Mesmo que as crianças não saibam ler convencionalmente, o contato com as diversidades textuais são essenciais para desenvolverem essas habilidades cognitivas.

É sabido que a literatura infantil favorece consideravelmente a assimilação - com relação ao aspecto cognitivo - por parte das crianças, dos processos de letramento e alfabetização, sendo esses simultâneos e inter-relacionados, ou seja, as leituras realizadas pelos alunos e professores em sala de aula ou locais específicos para esse fim, são capazes de suscitar um desenvolvimento mais rápido das habilidades de leitura e escrita, por parte dos aprendizes, em seus usos sociais.

O estudioso José Benedito Pinto diz que a Literatura Infantil tem grande significado no desenvolvimento de crianças em diversas idades, onde se refletem situações emocionais, fantasias, curiosidades e enriquecimento do desenvolvimento perceptivo. Para ele, a leitura de histórias influi em todos os aspectos da educação da criança. Na afetividade: desperta a sensibilidade e o amor à leitura; na compreensão: desenvolve o automatismo da leitura rápida e a compreensão do texto; na inteligência: desenvolve a aprendizagem de termos e conceitos e a aprendizagem intelectual.

Para se trabalhar efetivamente a literatura com os educandos, não basta apenas ler, ela precisa, antes de tudo, ser compreensível e produzir prazer. A exploração visual, a entonação da voz e os gestos são elementos indispensáveis para uma proveitosa leitura ou contação de história. Quando a leitura é realizada de qualquer forma, sem a preocupação com o caráter lúdico que a deve compor, torna-se chata e enfadonha e, portanto, não consegue "prender" a atenção da criança, tampouco desperta o interesse destas para realizarem leituras.

Existem, basicamente, três estágios de leitura compartilhada, são eles: pré-leitura, leitura e pós-leitura. A pré-leitura refere-se ao momento antecedente à leitura propriamente dita; nesse momento, o leitor explorará recursos visuais do livro ou texto, que podem ser: imagens, cores, autor, ilustrador, dentre outros. Durante a leitura o leitor poderá fazer uso de diversas técnicas para dar um caráter interessante e lúdico ao texto, tais quais: entonação de voz, gestos, sons, dentre outros. O terceiro e último estágio refere-se a pós-leitura, ou seja, a interpretação e o entendimento do público sobre o conteúdo lido.

A literatura, apesar de todos os recursos tecnológicos ascendentes, continua fantástica, prazerosa e, especialmente, lúdica. Portanto, deve, inquestionavelmente, fazer parte da prática pedagógica do professor e da realidade de todos os estabelecimentos escolares. Corroborando com o grande e célebre escritor Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros".

Ivanilson Costa, pedagogo e mestrando em Ciências da Educação, escreve a convite do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), que colabora às sextas-feiras.

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