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“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

'O desafio é alfabetizar na idade certa' Para atingir essa meta, ministro quer dar bônus em dinheiro para as escolas

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, quer dar um bônus em dinheiro para escolas da rede pública que atingirem metas de alfabetização de crianças com idade até 8 anos. A proposta fará parte do programa Alfabetização na Idade Certa, a ser lançado em breve. Outra prioridade, segundo o ministro revelou ontem, será aperfeiçoar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mudando a forma de correção das redações.

O GLOBO: É bom ser ministro da Educação? 

ALOIZIO MERCADANTE: É um imenso desafio. Acho que o cargo público mais estratégico é a Educação, em todos os níveis. Porque é o problema estrutural mais grave do Brasil e é a condição para que o país possa ascender à condição de país desenvolvido.

Das 6 mil creches prometidas pela presidente Dilma Rousseff até 2014, quantas estarão em funcionamento no prazo? 

MERCADANTE: Depende da velocidade de construção das prefeituras. Não temos essa resposta hoje.

Pode ser que a presidente precise de mais um mandato, então, para cumprir a promessa? 

MERCADANTE: Dissemos que teríamos seis mil creches em construção nesses próximos quatro anos (2011-2014). Como é o Minha Casa, Minha Vida: a casa fica pronta quando fica pronta, mas está contratada, está sendo construída. A performance das prefeituras está lenta para a velocidade que o governo federal quer.

Quais são os principais problemas da Educação no Brasil? 

MERCADANTE: O primeiro grande desafio educacional do Brasil, que vai ser uma das marcas e prioridades da nossa gestão, é alfabetizar na idade certa. Se a criança não está alfabetizada, não domina as primeiras contas, o futuro educacional está comprometido.

O que será feito? 

MERCADANTE: Vamos lançar um programa, criar estímulos, estabelecer metas, avaliar o desempenho.
Se você resolver isso, cria condições muito melhores para superar o analfabetismo funcional que está ao longo de toda a rede educacional hoje.

No que vai consistir o novo programa? 

MERCADANTE: Desde monitores para acompanhar o processo de formação das escolas envolvidas até a formação continuada dos professores no processo de preparação para a alfabetização, material pedagógico estruturado, bônus para as escolas que performarem as metas estabelecidas. Estamos concluindo as discussões.

Bônus em dinheiro?

MERCADANTE: Pode ser inclusive em dinheiro. É muito mais barato aprimorar as condições para as escolas alfabetizarem na idade certa do que tentar recuperar as crianças que não aprenderam a ler e escrever.
Para o Estado brasileiro, é muito mais eficiente e econômico dar toda a contrapartida possível para resolver essa meta.

Há dinheiro para isso? 

MERCADANTE: Se eu colocar menos (dinheiro no bônus) do que vou gastar com as crianças que vão ter repetência e aceleração, economicamente estou aumentando a eficiência do gasto público.

Como o senhor vai saber se as crianças foram alfabetizadas? 

MERCADANTE: Avaliando. Vamos criar uma metodologia de avaliação pedagógica das crianças.

O senhor anunciou a intenção de distribuir tablets a até 600 mil professores do ensino médio este ano, além de lousas digitais.

MERCADANTE: O professor, com esse material, vai poder preparar a aula e expor o que encontrou na internet. Somos o terceiro país que mais vende computador no mundo. A cultura dessa nova geração do século 21 é digital. O professor é analógico, um imigrante digital. Você precisar dar, especialmente à população mais pobre, esse direito. Porque os outros já têm.

O que o senhor pensa sobre o Enem? 

MERCADANTE: O Enem é muito importante para a Educação brasileira. Basta olhar para qualquer país da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico): todos têm um instrumento semelhante. O Enem é um processo recente, portanto, sujeito a erros, mas houve uma melhora importante na logística.
O MEC não tem culpa de o Brasil ser tão grande e tão diverso.

O senhor pretende mexer no Enem? 

MERCADANTE: Um elemento que vai ter que ser aprimorado é a correção da redação. Como a correção da redação tem sempre uma certa subjetividade, precisamos criar procedimentos de rigor e critérios de correção que deem mais objetividade, que diminuam o desvio- padrão na correção.

Como será feito isso? 

MERCADANTE: Temos várias propostas sendo analisadas.

O senhor está pensando em aumentar o número de pessoas que avaliam cada redação? 

MERCADANTE: É uma das hipóteses.

Hoje são dois avaliadores que leem cada texto e, em caso de disparidade, um terceiro entra em cena.

MERCADANTE: Isso mostrou que não é suficiente para o nível de exigência que o Enem precisa.Vamos aumentar o rigor e a convergência na análise para ter mais objetividade na redação, que é um dos pontos vulneráveis no sistema. Agora, o que é muito importante dizer para os alunos: continuem estudando, porque o que vale mesmo é estudar.

O projeto de Plano Nacional de Educação enviado ao Congresso pelo governo prevê aumentar o investimento público em ensino para 7% do PIB, embora entidades do setor reivindiquem 10%.
MERCADANTE: O que nós temos de novo para poder dar um salto: o pré-sal. Os royalties são para você preparar a economia pós-petróleo. Porque o pré-sal é uma energia não-renovável.

As futuras gerações não terão acesso. O que podemos fazer era vincular pelo menos 30% dos recursos do pré-sal para Educação, ciência e tecnologia. Municípios, estados e União. E fazer um grande pacto de que pelo menos durante uma década a prioridade vai ser investir em Educação.

Todos Pela Educação

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