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“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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domingo, 11 de setembro de 2011

RECURSO PEDAGÓGICO


Tablet vira brinquedo e recurso pedagógico em escolinha infantil

Eles não sabem ler nem escrever, mal aprenderam a andar e falar, mas já dão os primeiros passos no mundo da tecnologia. O uso de tablets se faz cada vez mais presente nas escolas de ensino fundamental e médio. Mas também quem ainda usa fraldas e mamadeiras começam a se familiarizar com a prancheta eletrônica.Em uma escola bilíngue da Zona Sul do Rio, o tablet serve como um recurso pedagógico que diverte os pequenos desde antes dos dois anos de idade e ajuda em seu desenvolvimento.

“A tecnologia se insere dentro da proposta pedagógica de oferecer recursos para que a criança se desenvolva, sem o medo da tecnologia que as gerações anteriores tinham. A criança não faz a diferenciação entre analógico e digital que o adulto faz. Para ela, esse é um ambiente natural. Ela já nasceu dentro desse mundo tecnológico”, pondera Silene de Farias Cordeiro, coordenadora de tecnologia educacional da escola Centro Educacional Miraflores, nas Laranjeiras, Zona Sul do Rio.

O tablet é usado para contar histórias e mostrar figuras geométricas, entre outras atividades. Diante do tablet, as crianças se comportam como com qualquer brinquedo. Ouvem a história como se acompanhassem a leitura de um livro de papel. A escola conta também com computadores, lousa interativa e uma tartaruga robô. “Através desses recursos, as crianças podem interagir entre elas, com os objetos e adquirir conhecimentos diversos”, afirma a professora Silene.
Iniciação à tecnologia
Leonardo Villela de Castro, professor de educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), não vê problemas nessa iniciação precoce. “A linguagem de computador tem muito apelo e similaridade com a maneira como as crianças lidam com o mundo. Nesse sentido, pode ser interessante, desde que não seja nada obrigatório, desde que não seja nenhuma pressão para que aprendam desde cedo a manipular a máquina nem a vê-la como única fonte de busca de prazer e conhecimento”, ressalta.
Num momento em que alguns estados americanos querem abolir o ensino da escrita cursiva em troca da digitação no computador, o educador pede cautela.
“Aprender desde cedo a usar um teclado e digitar é um ganho para a criança. Mas não se substitui uma coisa pela outra. Agrega-se. A escola não deve fazer isso para tentar vender uma imagem de modernidade. Aprender a escrever e desenhar com lápis é um ganho para a criança. Por que apagar isso em detrimento de outra forma?”, questiona.
A professora Silene concorda e diz que o ser humano deve ter acesso ao desenvolvimento de uma forma ampla.
“O papel da escola é permitir que as crianças tenham acesso a todas essas fontes e possam mostrar seu conhecimento de forma diferenciada, seja na escrita cursiva seja na digital”, afirma.
E se a tecnologia chega na pré-escola para entreter e desenvolver os pequenos, os pais também podem tirar proveito disso, como sugere o professor Leonardo.
“Tudo o que a criança conhece dentro da escola pode ser objeto de conhecimento dos pais, se eles se interessarem. Esse tipo de interação do adulto com a criança pode ter um impacto na vida do pai e da mãe. Se for de forma saudável, como fruto de uma troca, uma interação, em que o adulto tenta entender melhor a forma como a criança está vivendo, é ótimo”, conclui.

G1

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