A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (1) um programa para fomentar a produção e comercialização de livros baratos e estimular a leitura, durante a abertura da 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro hoje. O programa está sendo formulado pelo Ministério da Cultura e a Biblioteca Nacional.
“Temos que trazer para o primeiro plano a necessidade de educação e cultura para o nosso país”, disse a presidenta. Ela lembrou que o governo tem procurado ampliar o acesso da população à educação de qualidade, em todos os níveis e citou ações que estão em curso, como o Plano Nacional do Livro e Leitura e o Vale Cultura.
Ela disse também que é preciso outro grande incentivo, que é o acesso ao livro, seja o livro clássico, seja o livro digital, com o qual a presidente disse estar se acostumando. E destacou a necessidade de a produção de livros ter preços adequados. Dilma acredita que essa iniciativa vai criar um “mercado imenso” de novos leitores no Brasil.
A presidenta disse que a Bienal do Livro ajuda a fortalecer a educação e a cultura no Brasil e para mostrar a importância do livro e da leitura citou o escritor Mário Quintana. “O livro traz a vantagem de a gente estar só e, ao mesmo tempo, acompanhado”.
A presidenta também falou de programas sociais e de infraestrutura. “Acredito que um país precisa de estradas, portos, pontes, aeroportos, escolas, hospitais, bibliotecas. É preciso que haja o fim de dicotomias. Uma delas, desfeita pelo governo federal, afirmava que não era possível crescer e em paralelo, distribuir renda. Nós tiramos da pobreza milhares de brasileiros”. Segundo ela, até maio passado, 39,5 milhões de pessoas haviam saído da situação de pobreza.
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