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Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante". (Charles Chaplin)


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“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

1º DE ABRIL "VOCÊ CONHECE ESSA HISTÓRIA?"


UMA DATA HISTÓRICA PARA CAMPO REDONDO E SANTA CRUZ




Uma simples ligação informou que o Açude Mãe D’água, de Campo Redondo, estava próximo ao rompimento e decidiu alertar o prefeito Hildebrando Teixeira, em Santa Cruz.

Cortada pela BR 226, a cidade de Campo Redondo está localizada a 135 km de Natal, contando com um clima semi-árido durante a maior parte do ano. Porém, no mês de junho, as festas juninas esquentam o frio aconchegante que é soprado da Serra do Doutor, obrigando as pessoas a usarem casacos durante a noite.

As cenas da tragédia do dia 1º de abril de 1981, que desabrigou cinco mil pessoas e deixou o Estado do RN sem luz e água por cinco dias, ainda permanece na memória dos moradores do município de Campo Redondo e Santa Cruz.

Foram momentos de agonia que marcou as vidas dos cidadãos e fez heroína uma telefonista: Maria de Fátima da Silva, que fez contatos com o prefeito da época, Hildebrando Teixeira, para esvaziar a cidade antes do rompimento da barragem de Campo Redondo, distante 25 km de Santa Cruz, salvando milhares de pessoas.

Apesar de ser o dia 1º de abril, conhecido como o dia nacional da mentira, o alerta da telefonista deu resultado e carros de som anunciaram a ameaça da enchente. Os moradores deixaram para trás suas casas e foram abrigados em prédios públicos ou regiões altas da cidade. Dentro de três horas a enxurrada das águas devastaria a cidade.

Conhecida como a maior tragédia natural do Estado, a enxurrada de 1º de abril de 1981 contabilizou seis mortes e 1.044 casas destruídas em SantaCruz. A correnteza das águas percorreu ainda cerca de 80 km (equivalente a distância entre Natal e Tangará) e atingiu outros quatro municípios.

Com 14 torres da rede de energia da Chesf derrubados, o Rio Grande do Norte permaneceu uma semana às escuras. Em Natal, o único hospital com gerador na época era o Walfredo Gurgel. Supermercados fechavam mais cedo com medo de assaltos. Sem energia, o bombeamento para abastecimento de água também foi comprometido.

O então governador Lavoisier Maia decretou estado de calamidade pública em toda a região do Trairi e levou fotos da tragédia ao presidente da República, João Figueiredo. O ministro do Interior na época, Mário Andreazza confidenciou ao prefeito de Santa Cruz só ter visto cena igual em guerra.

Com a solidariedade de todos, um grande mutirão envolveu as instituições públicas e privadas, ONGs, voluntários, igreja e as próprias vítimas. As três esferas do poder executivo esqueceram diferenças partidárias e também se uniram para reconstruir as cidades atingidas. As doações chegavam de todas as regiões do Brasil.

FONTE : GEORGE ARAÚJO

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