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Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante". (Charles Chaplin)


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“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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terça-feira, 13 de julho de 2010

IFRN- FOTOS DA APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIO "DISCIPLINA GEOGRAFIA DO SEMIÁRIDO"



RESUMO-

SALES, M.C.L. Estudo da degradação ambiental em Gilbués - PI: reavaliando o "núcleo de desertificação". São Paulo, USP/FFLCH/Departamento de Geografia. Dissertação de Mestrado, 1998.
INTRODUÇÃO
1.   Marta Celina Linhares Sales
2.   Partindo de uma breve caracterização geoambiental da região nordeste e contextualizando a inserção do tema da desertificação nos estudos regionais, foi possível selecionar os principais trabalhos, realizados em escala regional, os quais serão aqui apresentados em detalhe.
3.    O objetivo é mostrar os resultados até agora encontrados, comparar as metodologias empregadas e sugerir possíveis caminhos a serem tomados nos
       estudos da desertificação no Nordeste brasileiro.
4.    Nosso objetivo aqui, longe de ser uma avaliação aprofundada sobre a complexa situação do
            Nordeste, é apresentar um panorama que permita situar as questões ligadas à desertificação na região.
Em uma análise mais acurada sobre essas relações no Nordeste,especialmente no semiárido, AB'SABER (op.cit., p.49) faz a seguinte observação:
   “A especificidade dos problemas humanos e sociais do Nordeste seco está diretamente relacionado ao balanço entre o quantum de humanidade que a região precisa alimentar e manter e as potencialidades efetivas do meio físico rural, dentro dos padrões culturais de sua população e dos limites impostos pelas relações dominantes de produção.”
São antigos os estudos e registros sobre secas, empobrecimento ambiental e suas conseqüências
         na organização sócio-econômica do Nordeste brasileiro. Muitas vezes, esses problemas são evocados como os responsáveis pelo subdesenvolvimento da região. Os documentos mais antigos fazem referência principalmente às secas.
v  Síntese dos principais estudos sobre desertificação apresentados para o nordeste do Brasil:
CAMPOS e KHAW (1992) e ROBOCK (1992)
v   Secas;
v   Políticas de combate às secas;
v  Soluções que eles buscavam;
v  Fatores naturais e de intervenção humana;   
REBOCK(1992),ao discutir as políticas de combate as secas, faz as seguintes observações:
"Movido por essa grande tragédia, o imperador D. Pedro II criou uma Comissão de Inquérito cuja recomendação principal era de melhoria dos meios de transporte e a construção de uma série de açudes. Um dos três açudes recomendados era o do Cedro, no município de Quixadá, cuja obra foi iniciada em 1884 e concluída em 1902, 22 anos depois, tendo sido interrompida muitas vezes. Para muitos brasileiros, o açude tornou-se um símbolo da ineficiência e do desperdício na luta contra a seca" (p.160).
v  NA LITERATURA, OBRAS CLÁSSICAS COMO:
v  O QUINZE (Raquel de Queiroz);
v  VIDAS SECAS(Graciliano Ramos);
v  OS SERTÕES(Euclides da Cunha);
DUQUE (1973-1982)
v  Agricultura Ecológica no Nordeste;
v  Desertificação e degradação;
CONTI (1995)
v  Identificação de áreas desertificadas;

PROF. JOSÉ VASCONCELOS SOBRINHO (UFPE)
(1970 -1974 – 1978b – 1983)
v  Polígono das secas;
v  Baseada na ONU;
v  Defendia equilíbrio ecológico estável relacionando
v  pluviosidade,solo,hidrografia e clima.


SEGUNDO O PROF. JOSÉ VASCONCELOS EXISTEM NOVE GEÓTOPOS.
       partindo da base conceitual preconizada nos estudos de Geografia Física Global, o autor
descreve as áreas suscetíveis aos processos de desertificação, considerando sua predisposição geoecológica, quase sempre acentuadas por ações antrópicas diretas ou indiretas. Destacam-se, assim, nove geótopos áridos
no Nordeste, como as áreas mais atingidas. São eles:
v  Altos pelados;
v  Salões;
v  Vales e encostas secas;
v  Lajedos-Mares de pedra;
v  Áreas de paleodunas;
v  Áreas de topografias;
v  Áreas de revolvimento;
v  Malhadas de chão pedregoso;
v  Áreas Degradadas por raspagem ou empréstimos de Terra;

AB’SABER (1977)
v  Percebe-se a degradação nas áreas úmidas e faixa de transição, identificação mais de degradação pontual no Nordeste;
NIMER (1980,1988)
v  Conceito de deserto e desertificação;
v  Em (1988) Realidade ou mito?
RODRIGUÊS (1992)
v  Metodologia baseada em indicadores socioeconômico;
v  Metodologia baseada na suscetibilidade climática;
ATUALIZADO POR FERREIRA E COLS (1995)
v  Determinação do índice de aridez;
v  Introdução de dados socioeconômicos nos estudos de desertificação.
CONTI  (1995)
v  Destaca a mudança de Regime;
v  De chuvas nas últimas décadas;
v  Analise da variabilidade interanual das chuvas;
v  Instabilidade climática;
v  Não houve confirmação de ciclidade pluviométrica.
SALES(1998)
v  Faz uma reavaliação do núcleo de desertificação de Gilbués no Piauí.
SOUZA(1999)
v  Apresenta uma contribuição metodológica importante para o estudo de áreas desertificadas.


CONCLUSÃO
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente,as áreas afetadas pela desertificação na Região Nordeste abrangem cerca de 181.000 Km² e as perdas econômicas podem chegar a 100 milhões de dólares anuais.
   Os dados  analisados sobre os estudos de desertificação para o Nordeste apresenta muitas divergências, que dificultam a compreensão  e uma abordagem do problema parece estar relacionada a indagação existentes, entre as escalas de trabalhos e as metodologias proposta. A diversidade dos ambientes naturais e dos arranjos socioeconômicos existentes, requer, para as áreas afetadas pelos processos de desertificação, estudos individualizados e soluções também diferenciadas.

MENSAGEM-

A Educação ambiental é considerada um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as experiências e a determinação que os tornam aptos a agir- individual e coletivamente – e resolver problemas ambientais presentes e futuros.                 ( DIAS,1994,p.83).

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