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PARA REFLETIR!

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante". (Charles Chaplin)


PARA REFLETIR!


“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

SUGESTÕES DE ATIVIDADES - COSTUMES ETNICO RACIAL



SUGESTÕES DE ATIVIDADES

CONFECÇÕES DE MÁSCARAS


·         trabalhar  textos  que  abordam temas referente a  arte  africana

·         levar os  alunos para pesquisar  na internet imagens  de máscaras  africanas

·         escolher uma  máscara que  pesquisou na  internet e desenhar no caderno

·         confeccionar máscaras

 

COMO  FAZER?

 

INGREDIENTES: trigo, água, jornal, balão de festa.


 

Coloque   em  uma bacia uma quantia de trigo e outra de água, misture até formar 

 

uma massa homogênia. Posteriormente molhe o jornal nesta massa e coloque

no  balão.

Deixe secar por um dia. Pronto agora é só confeccionar a máscara!

 

Esta  atividade  envolve  muito os  alunos! O resultado final  é  muito   gratificante. Vale  a pena  tentar fazer!

 

CULTURA AFRO-BRASILEIRA

A Lei Federal nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário oficial como o Dia Nacional da Consciência Negra, além de tornar obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. Em algumas cidades brasileiras, esse dia se tornou oficialmente feriado municipal (é bom lembrar que essa data não é ainda um feriado nacional).

Contudo, o mais importante nessa data é relembrar a importância dos negros na formação da sociedade brasileira e sua influência nas nossas diversas formas de manifestações culturais.


 A África na religião
Vieram os Orixás, protetores de seu povo – Oxalá, Iansã, Ogum, Oxossi, Iemanjá, Omulu, Exu. Com cantos, preces e cultos hoje protegem milhões de pessoas em todo o país, e precisam ser reconhecidos cada vez mais como religião e não como divindades alternativas. É preciso reverenciar as grandes mães de santo, que conduzem seus terreiros e se ocupam de propagar a paz, a união, a fé.
Na África, o culto tinha um caráter familiar e era exclusivo de uma linhagem, clã ou grupo de sacerdotes. As divindades iorubas eram cultuadas em suas cidades: Xangô, em Oió; Oxossi, em Keto; Oxum, em Ipondá, e assim por diante. Com a vinda ao Brasil e a separação ardilosa das famílias, das nações, das etnias, essa estrutura religiosa não pode se repetir e se fragmentou. Mas os negros criaram uma unidade nesta diversidade e pluralidade e puderam partilhar e comungar os cultos e os conhecimentos diferentes em relação aos segredos rituais de sua religião e cultura. E desta nova maneira de ser e viver, aberta a todos, surgiu a forma acabada do que se chama hoje candomblé.

A África na culinária

A presença negra é marcante também (e fundamental) na mesa deste país com o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, caruru e a tão celebrada feijoada e, não bastasse, também na baba de moça, a cocada e a bala de coco.
Alguns escravos conseguiam criar algum animal ou cultivar uma pequena horta. Talvez por isso, o tempero e o uso de uma grande variedade de pimentas deu um sabor especial aos seus pratos. O azeite de dendê também foi um dos ingredientes mais importantes da culinária negra. O dendezeiro é uma palmeira de origem africana, e de sua polpa se extrai o azeite que dá a cor, o sabor e o aroma de tantas receitas deliciosas.
O uso de pimentas, que já era antigo nas terras da América, se espalhou pelo Brasil no século 18. Uma outra tradição, a de vender comida nas ruas, em grandes tabuleiros, se estabeleceu na mesma época na cidade de Salvador, na Bahia. Esses tabuleiros traziam de tudo. Um cronista daquele tempo relatou ter visto, num mesmo tabuleiro, mais de vinte qualidades diferentes de comidas salgadas e doces.
Outro prato muito popular é a feijoada, cuja origem ocorreu nas senzalas: enquanto as melhores carnes iam para a mesa dos senhores, os escravos ficavam com as sobras. Lingüiça, carne-seca e carnes de porco eram misturados com feijão preto e cozidos em um grande caldeirão. A feijoada chegou a servir de inspiração para escritores como Pedro Nava, em um de seus livros de memórias, e para o compositor Chico Buarque de Holanda, que tem uma música onde dá a receita de uma "Feijoada Completa".
A presença africana na música popular brasileira

Os tambores de África trouxeram também os cantos e danças. Do samba, que domina o Brasil de ponta a ponta e ganha avenidas no Carnaval com a grande e bela presença negra predominando, ao Maracatu, Congada,Cavalhada, Moçambique. Sons e ritmos que vão de Parintins ao Rio de Janeiro, para se construir uma imagem, passando por todas as comunidades brancas e negras.
Já nos primeiros anos da colonização, as ruas das principais cidades brasileiras assistiam às festas de coroação dos “reis do Congo”, personagens que projetavam simbolicamente em nossa terra a autoridade dos muene-e-Kongo, com quem os exploradores quatrocentistas portugueses trocaram credenciais em suas primeiras expedições à África subsaariana.
Esses festejos, realçados por muita música e dança, seriam não só uma recriação das celebrações que marcavam a entronização dos reis na África como uma sobrevivência do costume dos potentados bantos de animarem suas excursões e visitas diplomáticas com danças e cânticos festivos, em séqüito aparatoso. E os nomes dos personagens, bem como os textos das cantigas entoadas nos autos dramáticos em que esses cortejos culminavam, eram permeados de termos e expressões originadas nos idiomas quicongo e quimbundo.
Esses cortejos de “reis do Congo”, na forma de congadas, congados ou cucumbis (do quimbundo kikumbi, festa ligada aos ritos de passagem para a puberdade), influenciados pela espetaculosidade das procissões católicas do Brasil colonial e imperial, constituíram, certamente, a velocidade inicial dos maracatus, dos ranchos de reis (depois carnavalescos) e das escolas de samba – que nasceram para legitimar o gênero que lhes forneceu a essência.

(Trecho extraído do artigo da Revista Espaço Acadêmico)

A capoeira
Desenvolvida inicialmente para ser uma defesa, a capoeira, foi sendo ensinada aos negros ainda cativos, por aqueles que eram capturados e voltavam aos engenhos. Para não levantar suspeita, os movimentos da luta foram adaptados ás cantorias e músicas africanas para que parecesse uma dança. Assim como no candomblé, cercada de segredos, a Capoeira se desenvolveu como forma de resistência, luta bem valiosa em defesa da liberdade do negro, forma de identidade grupal e afirmação pessoal.
Vários pesquisadores, e historiadores brasileiros estiveram na África e principalmente em Angola e jamais foram encontrados vestígios de uma luta parecida com a nossa Capoeira.
Do campo para a cidade, a Capoeira ganhou a malícia dos escravos e dos freqüentadores da zona portuária. Na cidade do Salvador, capoeiristas organizados em bandos provocavam arruaças nas festas populares e reforçando o caráter marginal da luta. Durante décadas a Capoeira, foi proibida no Brasil. A liberação de sua prática deu-se apenas na década de 30 (Estado Novo), quando uma variação da capoeira (mais para o esporte do que manifestação cultural) foi apresentada ao então presidente Getúlio Vargas.
(Trecho extraído do site da Associação de Capoeira do Mestre Bimba, considerado o criador da Capoeira Regional)Quilombos nos dias atuais
Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.
Criado no final de 1590 a partir de um pequeno refúgio de escravos localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares se fortificou, chegando a reunir quase 30 mil pessoas. Transformou-se num estado autônomo, resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído em 1716.
No imaginário nacional, é comum a associação dos quilombos às aulas de História no colégio, a algo restrito ao passado, que teria desaparecido do País com o fim da escravidão. Mas a verdade é que as chamadas comunidades remanescentes de quilombos existem em praticamente todos os Estados brasileiros. Levantamento da Fundação Palmares, do MinC (Ministério da Cultura) mapeou 743 dessas comunidades. De acordo com outras fontes, o número total de comunidades remanescentes de quilombos pode chegar a dois mil.
Prato de acarajé (são os bolinhos), caruru (o creme verde no meio do prato) e vatapá (o creme amarelo). Uma pequena amostra de pratos típicos da Bahia e de forte influência africana.
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/dest200711.html



Um comentário:

  1. Mais uma do EX: prefeito WELB. Depois que apareceu o desvio do dinheiro do fundeb; agora aparecem mais outra do PIS PASSEP dos funcionário. E ai Janjão? Será que você vai divurgar no rádio? A! esqueci que WELB É O SEU PATRÃO E PAGA MUITO BEM.

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