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Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante". (Charles Chaplin)


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“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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quinta-feira, 25 de março de 2010

MUNICÍPIO DE CAMPO REDONDO 47 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLITICA

HISTÓRICO
No ano de 1894, tornou-se pública a existência de uma fazenda de gado por nome Campo Redondo, situada na serra do Doutor, na região do Trairi de propriedade de Francisco José Pacheco.
Por decisão do proprietário foi construída na fazenda uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Lourdes, em 1917, para levar até a povoação a presença religiosa e por gratidão do sucesso obtido na plantação do algodão e o êxito das lavouras.
Em 1922, Campo Redondo já tinha uma feira e uma rua com trinta casas o que lhe dava aparência de povoado. A capela foi substituída por uma igreja maior em 1935 e três anos depois  Campo Grande foi elevado à condição de vila, passando a se chamar, oficialmente, Serra do Doutor, no dia 30 de dezembro de 1943. Logo depois voltou ao seu nome original, Campo Redondo. Em 26 de março de 1963, pela Lei nº 2.855, desmembrou-se de Santa Cruz e tornou-se município com o nome de Campo Redondo.
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome do Município: Campo Redondo
Lei de Criação: n° 2.855                 Data: 26/03/1963
Desmembrado de: Santa Cruz
Microrregião do IBGE: Borborema Potiguar
Zona Homogênea do Planejamento: Agreste
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,633
Esperança de Vida ao Nascer: 65,756
2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA
2.1 –Localização, Área, Altitude da Sede, Distância em Relação à Capital e
Limites
Coordenadas Geográficas: latitude:     6º 14’ 29” Sullongitude: 36º 10’ 57” Oeste
Área: 213,73 km², equivalente a 0,45% da superfície estadual.
Altitude da Sede: 471 metros
Distância em Relação à Capital: 136 km
Limites:   Norte – Lajes Pintadas, São Tomé e Currais Novos
Sul – Coronel Ezequiel
Leste – Santa Cruz e Lajes Pintadas
Oeste –Currais Novos
2.2 – Clima
Tipo: clima muito quente e semi-árido, com estação chuvosa atrasando-se para o outono.
Precipitação Pluviométrica Anual:    normal: ...
observada: ...
desvio: ...
Período Chuvoso: março a maio

Temperaturas Médias Anuais: máxima: 33,0 °C
     média: 25,6 °C
     mínima: 18,0 °C
Umidade Relativa Média Anual: 73%
Horas de Insolação: 2.400
2.3 – Formação Vegetal
Caatinga Hipoxerófila - vegetação de clima semi-árido, apresenta arbustos e árvores com espinhos e de aspecto menos agressivo do que a Caatinga Hiperxerófila. Entre outras espécies destacam-se a catingueira, angico, juazeiro, braúna, marmeleiro, mandacaru, umbuzeiro e aroeira.
Caatinga Subdesértica do Seridó - vegetação mais seca do Estado, com arbusto e árvores baixas, ralas e de xerofitismo mais acentuado.
2.4 – Solos
Solos predominantes e características principais:
Solos Litólicos Eutróficos - fertilidade natural alta, textura arenosa e/ou média, fase pedregosa e rochosa, relevo ondulado, bem acentuadamente drenado, rasos e muito erodidos.

Uso: neste solo a agricultura é quase inexistente, cultivando-se apenas milho, algodão, em pequenas áreas, devido a limitações muito fortes pela falta d’água, grande suscetibilidade a erosão, além do impedimento ao uso de máquinas agrícolas, em decorrência da pedregosiadade, rochosidade e pequena profundidade destes solos. Nestas áreas deve-se conservar a vegetação natural para preservação da flora e da fauna. Destaca-se na produção de feijão e maracujá.

Aptidão Agrícola: regular para pastagem plantada, aptas para culturas especiais de ciclo longo, (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Regular e restrita para pastagem natural. Pequena faixa da terra com aptidão regular para lavouras e terras indicadas para preservação da flora e da fauna numa pequena área ao norte.

Sistema de Manejo: a maior parte da área apresenta baixo e médio nível tecnológico, onde as práticas agrícolas dependem do trabalho braçal e da tração animal com implementos agrícolas simples. Uma pequena área apresenta alto nível tecnológico onde as práticas agrícolas podem estar condicionadas a motomecanização.
2.5 – Relevo
De 200 a 800 metros de altitude
Serras: do Doutor, Branca e Vermelha.
Planalto da Borborema - terrenos antigos formados pelas rochas Pré-Cambrianas como o granito, onde encontram-se as serras e os picos mais altos.
2.6 – Aspectos Geológicos e Geomorfológicos
Geologicamente o município é caracterizado por rochas pertencente ao Embasamento Cristalino, onde predominam, migmatitos, anfibolitos, gnaisses, xistos, granitos, com Idade Pré-Cambriano Médio a Inferior (1.100 - 2.500 milhões de anos), cortados localmente por veios de quartzo e diques de pegmatitos (500 milhões de anos). Geomorfologicamente predominam formas tabulares de relevos, de topo plano, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separados geralmente por vales de fundo plano.
Gemas
Água marinha - é considerada a gema mais abundante e valiosa do Rio Grande do Norte, tanto pela quantidade produzida como pelo valor da produção. Geralmente, a água marinha é encontrada em bolsões de dimensões variáveis e formas irregulares, dispostos aleatoriamente no interior dos pegmatitos, intimamente associada ao berilo industrial. A cor mais frequente da água marinha do Estado é azul claro, sendo o azul médio mais valioso e menos comum. A água marinha pode ser límpida ou apresentar inclusões sólidas e líquidas diversas, sendo também quebradiça e sensível a pessão. O tratamento térmico à temperatura de 400ºC torna a cor azul mais escura e homogênea, aumentando o valor.
Recursos Minerais Associados
Complexo Gnáissico-Migmatítico - rocha ornamental - especialmente migmatitos (piso e revestimento); (brita e rocha dimensionada para construção civil).
Formação Seridó - potencial para cordierita e andaluzita (minerais utilizados na indústria de refratários).
2.7 – Recursos Hídricos
Hidrogeologia:  
Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento de águas subterrâneas somente se torna possível em áreas que a geologia local apresenta fraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços perfurados apresentam uma vazão média baixa de 3,05 m³/h e uma profundidade de até 60 m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/l com restrições para consumo humano e uso agrícola.
Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentos depositados nos leitos e terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma profundidade média em torno de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e pouco explorada.
Hidrologia:
O município encontra-se com 98,54% do seu território inserido na Bacia Hidrográfica do rio Trairi e 1,46% na Bacia Hidrográfica Piranhas - Açu.
Rios: Campo Redondo, Inharé, Trairi
Riachos: Beira da Mesinha ou Cavão, do Kuji, da Lagoa, do Catolé ou Bom Jesus, M. Antonio, São João, do Maxixe, Malhada da Quixaba, Serro Branco, da Veneza, Olho d’Água, Porão, Fechado, Timbaúba, Salgadinho.


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