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PARA REFLETIR!

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante". (Charles Chaplin)


PARA REFLETIR!


“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”

(Gonzaguinha)

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domingo, 1 de novembro de 2009

20 DE NOVEMBRO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


PROJETO SOCIOESCOLAR

NOME DO PROJETO: Incluir é derrubar preconceitos

Objetivo:

Entender que os seres humanos são diferentes, em virtudes de características físicas, raciais, culturais; e perceber que o respeito a essas diferenças é condição básica para a prática da inclusão.

Justificativa:

O conto aborda, de forma leve e simpática, um tema delicado e sempre atual: a inclusão. Por si só, a leitura instiga questões éticas que vão prender a atenção dos estudantes e permitir que eles entendam por que não podemos ser comparados a figurinhas novas ou amassadas.

Este projeto será desenvolvido no inicio do ano letivo para que o alunado conheça um ao outro, aprendendo a respeitar o limite de cada um, conhecer o colega, suas idéias, opiniões e os valores que norteiam a vida do ser humano, dos quais serão conhecidos durante o ano.

Metodologia Trabalhada:

De acordo com a pesquisadora e professora Mª Teresa Egler Montoan, “temos de virar as escolas ao avesso, pois só assim as tornaremos inclusivas, acolhedoras, abertas as diferenças.” Para começar o desenvolvimento das metodologias utilizadas para a realização do projeto é necessário ter em mente o que você precisa fazer para praticar uma pedagogia inclusiva:

Pontos a seguir: Reflexão para o educador.

  • Estimular tanto o trabalho individual quanto as atividades grupais, pois a combinação de ambos ajuda no desenvolvimento de responsabilidade e consciência de que o saber é resultado da produção coletiva.
  • Promover a construção ativa do conhecimento, contra a idéia de ”fornecer o ensinamento”, infelizmente comum nas culturas escolar e familiar.
  • Oferecer ajuda mutua e solidária. Recuse o espírito de competição e concorrência no ato de aprender. Lembre que a noção de incompletude (ninguém é auto-suficiente) é essencial para entender as diferenças.
  • Dizer não a todo tipo de generalização. Refute o conceito de diferença associado à desigualdade – uns são superiores aos outros.

“Uma escola para todos”, destaca Maria Teresa, “combate às atitudes cooperativas, que distorcem o sentido da inclusão para proclamar os direitos de grupos, como o de professores especialistas e alunos especiais”.

Trabalhando com o aluno:

  • Leia o texto com a garotada;
  • Indague-os descubra quem concorda com as idéias apresentadas pela protagonista;
  • Peça para que eles justifiquem suas opiniões (inclusive os que discordam);
  • Corrija as eventuais distorções na percepção de realidade daqueles que consideram todas as pessoas iguais.

Deixe claro que a menina do conto nota nossas diferenças individuais e que esse é o primeiro passo para construir uma sociedade justa. Leve-os a concluir que a diversidade dever ser reconhecida e valorizada para que todos participem efetivamente da vida em sociedade.

OFICINA I: Viva a diversidade

Com o auxilio de revistas, recortar gravuras de pessoas apresentando diferentes características: raça, cor, tamanho, peso, cabelo,...Construir um painel com as gravuras.

Material utilizado: revista, tesoura, cola, cartolina, canetas coloridas.

Socializar a atividade através de observações e discussões, enfatizando as diferenças comuns entre as pessoas das gravuras.

OFICINA II: Somos diferentes.

Pedir para os alunos desenharem uma de suas mãos, construindo um painel para que sejam apontadas as diferenças entre elas.

Material utilizado: papel madeira, canetas coloridas.

Socializar a atividade, mostrando a diferença das mãos, frisar que até nossos dedos são diferentes, e perceber as outras diferenças existentes.

OFICINA III: Temos semelhanças, mas somos diferentes.

Pedir para os alunos desenharem seus corpos, ou seja, construir um auto-retrato, exporem em um varal, que será chamado “o varal da semelhança”.

Material utilizado: O corpo humano, papel sulfite, lápis grafite, lápis de cor.

Socializar a atividade através de observações e discussões. Durante a socialização das oficinas, promover brincadeiras, paródias, produção de textos, desenhos, músicas e filmes.

projeto Elaborado e desenvolvido por Tia Lenise.Março/2004

CONTO: Não Somos Figurinhas!

Uma menina muito ressabiada. Era como se tivesse medo de gente. Família, padrinhos, vizinhos e professores não conseguiam entender o que a impedia de viver em paz com seus iguais.

“Mas o problema é justamente esse”,gesticulava ela,amaciando com seus dedinhos o pelo macio de seu gato magro, branco e preto –o Bandidão.”Não somos iguais, Não somos iguais, é tudo mentira.Eu olho para a Pati, o Ivan, o Ademir, a Tatá e só vejo diferenças”.

Os adultos se entreolhavam desanimados e pediam mais explicações. “como diferentes, minha filha? Somos seres humanos, gente iguala você, iguais entre nós: duas pernas, dois braçinhos,dois olhos, uma língua, um cérebro, dez dedos na mão, dez no pé...”

Bandidão não estava nem ai para aquela conversa sempre tão óbvia. Entediado, deu um pinote, abandonando o colo de sua dona. Mas,ainda no ar,enquanto preparava suas patas para uma aterrissagem e m segurança, ouviu sair dos lábios dela, também como um pinote, algo que a garota nunca havia dito:”E quem não tem duas pernas? Ou não escuta? Ou tem dois olhos, mas um é de vidro? Ou é muito feio? Aí não é gente? Para ser gente não basta nascer? E os bebês, não são diferentes?Por que vocês insistem em me convencer de que somos iguais?Gente não é como figurinha, que nós arrumamos em fila, deixando de lado as amassadas e as rasgadas para decidir o que fazer com elas depois”.

Bandidão estava emocionado. Entendera tudo, ora, pois. A menina não tinha medo de gente. Acuada, sofria por outras razões. Faltava-lhe era coragem para discordar do pensamento dos adultos.

Confiante por ter conseguido, enfim, explicar sua angustia para seus pais, ela experimentou uma sensação nova: sentiu pressa, muita pressa de ir para a escola. Pela primeira vez, sentia prazer em ser gente. Dedicou um último olhar de amor para Bandidão e seguiu pela rua.

Conto de Claúdia Wernwck

SUGESTÕES PARA TRABALHAR NA SEMANA DA CULTURA AFRO-NEGRA

-Promover conversação, elaborar cartazes com a turma:

-O que você acha dos negros? Você sabe qual a importância do negro para a nação?

por que os negros foram escravos no Brasil? De onde os negros vieram? Como é o pais de onde os negras vieram?( Mostre as riquezas da África para eles, e a outra realidade), O que é PRECONCEITO para eles? O que é DISCRIMINAÇÃO.

Textos variados;

Palavras cruzadas;

Caça palavras;

Confecção de cartazes;

Canções;

Hino da negritude;

Técnica livre;

Pesquisas;

Gravuras de personagens e famosos negros;

Recortes e colagem;

Cantigas;

Danças;

Artesanatos.

Literatura (Zumbí dos Palmares)

Comidas típicas;

Mapa.

Penteados.

Projeto II

TEMA: Igualdade Sim. Preconceito Não.

OBJETIVO GERAL:

Despertar no aluno o respeito a todo ser humano, independente de sua origem racial, religião, opinião e cultura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Adotar no cotidiano, atitudes de solidariedade, cooperação e respeito em relação ao preconceito racial.

Rejeitar as injustiças e discriminações;

Respeitar ao direito seu e dos outros.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS:

Leitura e interpretação de textos;

Trabalho em equipe

Dramatização;

Produção de textos;

Poesia;

Parodias.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação dar-se-á de forma continua, observando o interesse, a participação e o desempenho na construção dos conhecimentos sobre o tema abordado.

Hino à Negritude (Cântico à Africanidade Brasileira)

Criado pelo poeta e professor Eduardo Ferreira de Oliveira, o Hino à Negritude foi oficializado em todo o território nacional graças ao projeto de lei enviado pelo deputado federal Vicentinho, integrante do Partido dos Trabalhadores de São Paulo. Segundo o representante político, a consagração deste hino tem como objetivo maior reforçar a figura do negro enquanto contribuinte na formação da sociedade brasileira. O processo de composição do hino percorreu uma longa trajetória, que teve seu início na década de 1940. Inicialmente, o professor Eduardo registrou a peça musical como “Hino 13 de maio”, fazendo uma clara referência à mesma data em que a princesa Isabel promoveu o fim da escravidão no Brasil. Contudo, ao longo de vários debates historiográficos, a canção mudou de nome mediante os vários dilemas ainda enfrentados pelos negros após a abolição. Segundo o projeto de lei que formalizou o reconhecimento do Hino à Negritude, a canção será entoada em todo e qualquer tipo de evento em que a raça negra seja seu foco principal. Além das especificações do seu uso, várias entidades e secretarias envolvidas com a população negra vêm desenvolvendo projetos que facilitem o acesso e a divulgação do novo hino em bibliotecas, escolas, casas de cultura e outros estabelecimentos de ensino. Além de seu valor simbólico e político, o Hino à Negritude consolida mais uma ação de luta contra a questão do preconceito racial. Sob o aspecto pedagógico, a divulgação do hino promove um resgate poético de toda a contribuição que os negros tiveram no desenvolver da nação brasileira. Logo abaixo, segue a letra da canção:
I
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
II Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o
amor lh destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a solenidadesPara o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
III Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da Mãe-África
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
IV Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heroico labor
todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São Galardões aos negros de altivez.

Por Rainer Sousa/
Graduado em História
Equipe Brasil Escola









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