Bem vindos, ao Blog da Tia Lenise! Criei este Blog com o intuito de postar projetos escolares, sugestões de atividades de alfabetização, notícias e muitas outras novidades!
PARA REFLETIR!
“Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante". (Charles Chaplin)
PARA REFLETIR!
“.... e aprendi que se depende sempre de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar ....”
Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu hoje (28), após visita ao presidente da Câmara, deputado Henrque Eduardo Alves (PMDB-RN), a aprovação da Medida Provisória (MP) 592 que destina os recursos dos royalties do petróleo para a educação. Mercadante também pediu a Alves prioridade para votações de medidas provisórias e de projetos de interesse da sua pasta como o de formação de professores, que está pronto para ser votado.
A MP ainda está sendo discutida pela comissão mista do Congresso Nacional e tem como relator o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Zarattini foi o relator de projeto de lei, originário do Senado, sobre a distribuição dos royalties. Na véspera da votação, a pedido do governo ele incluiu no seu substitutivo a destinação de parte dos recursos dos royalties para a educação, mas seu projeto foi rejeitado e aprovado o texto do Senado. Como parte do projeto recebeu vetos, o governo editou a MP destinando os recursos para a educação.
“Vim solicitar um olhar especial para alguns projetos do Ministério da Educação que são muito importantes. Primeiro, qualquer que seja a decisão com relação ao veto dos royalties, que haja disposição de discutir com profundidade a vinculação dos recursos dos royalties na educação. Isso vai mudar a historia da educação no Brasil”, disse Mercadante.
“Seguramente é o maior legado que a gente pode deixar para as futuras gerações. Nenhum país se desenvolveu sem educação em tempo integral, sem valorizar os professores, sem ter uma educação integral de qualidade. Nos países desenvolvidos isso é pré-condição”, completou o ministro.
Segundo Mercadante, a proposta original do governo é que 100 % dos royalties das futuras concessões e 50 % dos rendimentos do Fundo Social do pré-sal sejam integralmente destinados à educação nos municípios, estados e União. “Isso é um volume expressivo de recursos e que ainda vai crescer muito este ano. A gente não pode repetir os erros que as grandes potências exportadoras de petróleo cometeram”.
O ministro também defendeu a aprovação das medidas provisórias que tratam do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). As MPs aumentam a lista de beneficiários do programa e autoriza instituições privadas habilitadas a oferecer cursos ao Pronatec. “Estamos expandindo as matriculas e permitindo que estudantes formados possam fazer o Pronatec e, também, que o programa possa trabalhar com instituições privadas para aumentar a oferta”, declarou.
Para o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves, as solicitações do ministro são importantes. “Defendo que esta Casa faça o que tem de fazer, que é ser protagonista das grandes ações e decisões em favor do Brasil e da educação no país”.
Professores do ensino básico da rede pública, com jornada de 40 horas semanais, e que não receberam o piso salarial entre janeiro de 2009 e abril de 2011 podem recorrer à Justiça e pedir os valores retroativos. No período, estava valendo liminar que determinava que o piso poderia ser cumprido em diferentes formas de remuneração, ou seja, o vencimento salarial poderia ser complementado com abonos e gratificações para que o piso fosse alcançado.
Aqueles que, nem mesmo com os adicionais, chegaram ao valor estabelecido em lei podem exigir o retroativo, explicou nesta quinta-feira a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF) ao ser consultada pela Agência Brasil.
Na quarta-feira, o STF definiu que, embora tenha sido editada em 2008, a lei do piso, que trata do salário nacional do magistério, passa a valer a partir da data na qual o Supremo confirmou sua legalidade, em abril de 2011.
O piso salarial dos professores do magistério público foi estabelecido na Lei 11.738, de 16 de julho 2008. Na ocasião, o valor era R$ 950. Com a sanção da lei, governadores de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do Ceará ajuizaram Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo contra dispositivos da legislação.
Em dezembro de 2008, o STF decidiu, por meio de liminar, que o piso passaria a ser pago a partir do dia 1º de janeiro de 2009. Os ministros estipularam que o piso incorporaria vantagens pecuniárias, em uma espécie de período de experiência para os estados. Isso valeria até o julgamento da Adin, que ocorreu em abril de 2011.
O piso salarial somava R$ 950, em 2009; R$ 1.024,67, em 2010; e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do Ministério da Educação. No ano passado, o valor vigente era R$ 1.451 e, a partir de fevereiro deste ano, passou para R$ 1.567.
Apesar de ainda não estarem disseminadas nos sistemas educacionais, a tecnologia e as plataformas digitais estão tirando o foco do ensino formal e devem quebrar paradigmas educacionais. Assim, modelos híbridos, baseados em autoaprendizado, aprendizado por games e relação com a comunidade são uma mistura poderosa. A análise é de Terry Heick, educador especializado em desenvolvimento social por meio de inovações no ensino e autor em sites especializados, como o Edutopia e oEdudemic, além de ser diretor de currículo do TeachThought. "O e-learning costumava ser considerado um método inferior em relação ao presencial e para muitos ainda é, mas isso está começando a mudar", afirma.
As ferramentas disponíveis são muitas: jogos digitais, simulações, modelos de ensino usando aparelhos móveis, ambientes e plataformas de e-learning, mídias sociais. O desafio para os educadores, na opinião de Terry, é descobrir como os estudantes aprendem melhor e como a tecnologia pode ajudar melhor nesse processo. Por isso, os professores têm papel fundamental nessa engrenagem. Veja a entrevista concedida à agência Porvirpor e-mail, em que ele ainda aborda o aprendizado baseado em projetos, educação domiciliar e o novo papel da escola.
Porvir - No seu artigo What To Expect From Education In 2013 (O que esperar da educação em 2013) você diz que a quebra de paradigmas é um tema para este ano e que a tecnologia e as plataformas digitais estão tirando o foco do ensino formal. Esse processo está acontecendo em todos os sistemas de ensino nos Estados Unidos? Terry Heick - Nas escolas norte-americanas há bastante diversidade. Não existe uma fórmula mágica que todos seguem, e boa parte da inovação fica a cargo muito mais de cada professor do que da prefeitura ou do estado. Isso é um desafio porque os professores que estão em sala de aula não podem comprar aparelhos tecnológicos caros com acesso às mídias sociais e a outras ferramentas digitais. Também existe o problema das regras e políticas do governo. Quando as escolas públicas financiadas pelo governo conseguem introduzir essas tecnologias, normalmente elas têm que enfrentar regras rígidas, que podem inibir as habilidades dos professores em usá-las de modo consistente e criativo. A maioria das inovações citadas acima - e-learning, aprendizagem por meio de tecnologias e aparelhos móveis, simulações e similares - ainda são projetos únicos e isolados, ou integrados de forma precária no currículo.
Porvir - Você poderia falar sobre um projeto ou modelo de aprendizagem que o surpreendeu? Heick - O modelo de aprendizagem que mais tem me interessado ultimamente é um tipo híbrido entre autoaprendizagem e aprendizagem através de jogos e brincadeiras. Com as novas tecnologias e com as comunidades, especialistas e mentores acessíveis, isso se torna especialmente poderoso. Há exemplos de aprendizagem com modelos híbridos em salas de aula de educação infantil e ensino médio e também nas universidades nos Estados Unidos. Isso não significa que todos os modelos de aprendizagem híbridos são iguais, mas mostra uma grande mudança no modo como as escolas estão trabalhando com o e-learning. O e-learning costumava ser considerado um método inferior em relação ao presencial, e para muitos ainda é, mas isso está começando a mudar.
Porvir - Como os estudantes aprendem com jogos e brincadeiras? Heick - Não só os alunos podem aprender com jogos e brincadeiras, mas eles só aprendem brincando. Os estudantes fazem uma tarefa e têm sua performance avaliada após a entrega, muitas vezes recebendo uma nota por isso. A ideia de aprender brincando é totalmente focada no estudante - ele escolhe o conteúdo, as ferramentas e a linha de aprendizagem a ser seguida. Isso poderia acontecer por razões formais ou poderia ser o resultado de uma aprendizagem informal. Aprender com jogos e brincadeiras estimula o aluno de várias maneiras, incentivando-o a experimentar uma forma livre de ridicularização ou correções. Numa sala de aula tradicional, os alunos aprendem a obedecer e a "ir bem na escola". Por meio das brincadeiras, eles são guiados pela curiosidade, imaginação e pela disposição em relação a algum tema conquistada por uma autopercepção.
Porvir - As escolas que quebram com os modelos tradicionais de ensino e aprendizagem normalmente trabalham com aprendizagem baseada em projetos. O que você pensa sobre essa metodologia? Seria possível ter um modelo de educação totalmente baseado em projetos, mas ainda assim seguindo o currículo? Heick - O modelo de aprendizagem baseado em projetos tem se tornado cada vez mais popular, mas isso está evoluindo aos poucos. O modelo de cinco anos atrás tem sido substituído por abordagens novas e mais personalizadas. Enquanto, há uma década, o método era considerado uma forma nociva de ensinar, agora ele está se tornando uma alternativa viável às unidades e lições tradicionais. Neles, o processo de aprendizagem é mais importante do que o resultado do projeto em si. Se forem dados os treinamentos necessários, os professores podem usá-los para atingir os objetivos acadêmicos desejados.
Porvir - Como você analisa esse fenômeno do homeschooling (ensino domiciliar), que vem crescendo nos EUA? Heick - Em termos de dados atuais e mensuráveis, eu posso citar as estatísticas do Departamento de Educação dos EUA, que mostram aumento nesse número [de adeptos ao homeschooling]. Uma grande mudança que eu percebo é sobre a percepção do homeschooling. No passado, ele tinha mais a ver com socialização e religião do que com sabedoria, tecnologia ou até mesmo rigor acadêmico. Acredito piamente que um indivíduo pode ter uma educação melhor em casa [do que a que teria na escola].
Adoraria ver o papel das escolas públicas mudar, de uma única instituição detentora do saber para um papel diferente no ambiente de aprendizagem misto, onde escolas dão apoio a comunidades com recursos, programas de alfabetização, redes de tutores e mesmo com programas e projetos que ajudam os pais e os membros da família a entenderem o real significado de "aprendizagem". Como uma mudança como essa, a capacidade de aprendizagem iria acontecer não só no nível institucional, como nos níveis da comunidade e individual, e uma mudança a longo prazo teria uma chance maior de acontecer.
Porvir - Se você fosse dar um conselho para os professores, qual seria? Heick - Em meio a tantos recursos e ideias que eu teria para recomendar, fica até difícil saber por onde começar. A melhor resposta que eu poderia dar a essa pergunta seria provavelmente a menos emocionante: eu adoraria ver os professores terem completo domínio sobre como as pessoas aprendem e sobre os inúmeros modelos de aprendizagem disponíveis, principalmente como resultado da inovação tecnológica.
Depois de alfabetizados, os alunos são divididos em dois salões - de 3º a 6º anos e de 7º a 9º -, onde realizam tarefas propostas por meio de roteiros. Um exemplo: para aprender sobre personalidades da história mundial, devem ler um texto sobre o músico brasileiro Pixinguinha, no livro de português; observar pinturas de Debret na parte de história; responder a questões a respeito de Brasília e Oscar Niemeyer, propostas na apostila de geografia. Em 15 dias, cumprem cerca de 18 objetivos - todos desenvolvidos com base nos livros didáticos indicados pela Secretaria de Educação de São Paulo.
Como resultado, escrevem uma espécie de relatório sobre o que aprenderam, que é entregue e analisado pelo tutor.
É o aluno que decide qual o próximo roteiro a ser executado. "Ele faz a opção dentro de um leque de possibilidades. Isso não significa que outras coisas não devam ser propostas. Essa liberdade não significa fazer o que quer, mas querer o que faz. O fato de haver a opção por determinado assunto torna o aluno mais responsável, porque é uma decisão dele", diz Ana Elisa. Concluídos todos os roteiros previstos para o ano, é possível partir para a proposta da série seguinte. Quem não consegue não é reprovado: a criança inicia um novo ano terminando as atividades que deixou pendentes, para então acompanhar o restante da programação. Além das atividades de salão, há aulas de português, matemática e inglês - ministradas em uma sala com quadro-negro -, além de educação física.
Essa liberdade não significa fazer o que quer, mas querer o que faz. O fato de haver a opção por determinado assunto torna o aluno mais responsável, porque é uma decisão dele
Ana Elisa Siqueira diretora de escola
Ainda que estejam em fase de desenvolvimento, a diretora, Ana Elisa, garante que os alunos têm consciência de suas responsabilidades. "As crianças passam a compreender o processo pessoal de aprendizagem. Elas vão aprendendo a lidar com as questões de tempo, espaço, quantidade de trabalho. Não é um processo individual, mas pessoal", diz. O primeiro ano, em fase de alfabetização, tem aula em uma sala convencional, mas já começa a viver experiências próprias do trabalho criado na década de 1970, na Escola da Ponte, em Portugal.
Nos salões, que existem desde 2004, circulam professores de diversas disciplinas, orientados a auxiliar alunos nas suas dificuldades. As crianças e jovens ficam sentados em grupos de quatro, não necessariamente da mesma faixa etária. Uma vez por semana, reúnem-se com um dos tutores, que ficam responsáveis, cada um, por cerca de 20 estudantes. Todos os dias, há um momento reservado para uma roda de conversa, quando alunos e professores relatam experiências, trocam informações e resolvem possíveis dilemas da rotina escolar.
Márcia Carini é mãe de um dos alunos que agora vai para o ambiente conhecido como salão. A jornalista, que conheceu a escola por meio de uma amiga, chegou ao Amorim para ministrar uma oficina de produção jornalística. "O método é muito democrático. As outras escolas costumam excluir quem não consegue acompanhar, mas a ideia é um ajudar o outro. Com isso, os alunos que são bons se sentem estimulados, porque ajudam quem tem dificuldade, enquanto quem tem dificuldade é amparado por um colega. Existe um espírito de cooperação", diz.
O método é muito democrático. Os alunos que são bons se sentem estimulados, porque ajudam quem tem dificuldade, enquanto quem tem dificuldade é amparado por um colega
Márcia Carini mãe de aluno
O fato de se tratar de uma escola pública também chamou a atenção de Márcia. Ela acredita que seu filho, antes matriculado em uma escola particular, convivia com um grupo bastante homogêneo. A nova realidade diversificou seu círculo social. "Meu filho não pediu um brinquedo sequer no ano passado. Essa convivência com pessoas diferentes o fez entender que lápis e borracha não dão em árvore. Ele se vê valorizado e valoriza também", destaca.
Um exemplo na esfera privada é o da escola Lumiar, também de São Paulo, que atende crianças e jovens de quatro meses a 14 anos. Lá também não há divisão por séries, e todas as semanas os alunos participam de assembleias para tratar se assuntos relacionados à escola. Assim como no Amorim, todo o aprendizado é embasado pela legislação, mas ele acontece por meio de projetos. "Os padrões são muito mais abertos em comparação a escolas ou livros didáticos tradicionais. Há muita flexibilidade para trabalhar os conteúdos", explica a diretora pedagógica do Instituto Lumiar, Célia Maria Piva Cabral Senna.
Ela acredita que saber buscar a informação é mais importante do que decorá-la. "Hoje em dia é ilusão achar que alguém vai saber todos os conteúdos. Hoje o acesso a informação é fácil, mas isso não significa aprendizado", diz. A diretora pedagógica reconhece que alguns alunos possam ter problemas quando partem para escolas diferentes. "Alguns relatam um pouco de dificuldade em disciplinas de maior memorização, mas isso não causa nenhum grande trauma", afirma.
Família precisa estar alinhada com os valores da escola Sem uma rotina de testes e provas, a adaptação de um aluno à metodologia de uma escola convencional do ensino médio ou ao vestibular é um questionamento comum entre quem conhece as diretrizes de instituições inspiradas na Escola da Ponte. Para a professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Orly Zucatto Montovani de Assis, a resposta está na bagagem acumulada durante os anos de aprendizado alternativo. "Esses alunos têm consciência de como se constrói o conhecimento, eles sabem que método pode utilizar porque vêm de um aprendizado em que um erro corrigido vale mais do que um acerto imediato", afirma. Na opinião da especialista, um dos grandes acertos de instituições como a Escola da Ponte e a Amorim Lima está no fato de que a proposta prevê que os próprios alunos corrijam seus trabalhos junto ao professor, reconhecendo seus erros.
Hoje o acesso a informação é fácil, mas isso não significa aprendizado
Célia Maria Piva Cabral Senna diretora pedagógica
Ainda assim, existe uma preparação para vestibulinhos de escolas técnicas, por exemplo. No Amorim, pais de alunos ministram oficinas com simulados e dicas para as seleções. O método fora do convencional causa estranheza em algumas famílias. Para a diretora, a reação é natural. "Normalmente, o pai que coloca o filho em uma escola pública pensa que é tudo igual. O Amorim cria um diálogo com a família desde o início. Tivemos vários casos de famílias que não concordaram com o projeto e levaram o filho para outro lugar", diz. Ana Elisa acredita que o projeto familiar é o que define como será a adaptação do aluno ao ambiente. "Há quem prefira colocar seu filho em uma sala com classes enfileiradas, em que muda o professor quando o sinal toca e a lousa está cheia de conteúdo. Se a família busca formar alguém competitivo, que queira ser o melhor, precisa buscar outra proposta", acrescenta.
Idealizador da Escola da Ponte explica projeto Em uma realidade tão diferente daquela com a qual a maioria dos alunos está acostumada, o papel dos professor é fundamental. Idealizador da Escola da Ponte, que inspirou as instituições brasileiras, o educador José Pacheco explica que a ideia é que os projetos não sejam preparados apenas pelo educador, mas que a construção seja feita em conjunto. "O educador não faz planejamentos de aula; ensina os alunos a planejar e a se planejar. Ele não prepara materiais para os alunos. Os alunos é que criam os materiais com os professores, à medida em que vão produzindo conhecimento e os desejam partilhar", diz Pacheco, que hoje vive no Brasil e coordena um projeto dentro da mesma linha.
Ensinar a pesquisar e mediar os processos de aprendizagem são as outras tarefas de quem trabalha em escolas como a Ponte, o Amorim e a Lumiar. Na escola pública do Butantã, a formação dos professores fica por conta da rotina. Ana Elisa afirma que os educadores não recebem capacitação antes de chegar à instituição, mas que as questões são debatidas diariamente, em horas de estudo. "Existe um enfrentamento por conta de expectativa de polivalência, já que todos têm de lidar com vários conteúdos. Mas eles têm acesso a todo o material e trocam experiências constantemente", explica.
Pacheco reconhece problemas e propõe questionamentos ao trabalho realizado. "Os nichos de inovação e mudança ainda são construídos à custa da dedicação e sacrifício. As escolas continuam expostas à incompreensão, à burocracia. Apesar de já contar quase 40 anos de projeto, a Ponte não é exceção", diz. Confrontar-se com o insucesso de alunos deve ser, em sua opinião, outro estímulo para buscar soluções que vão muito além de colocar a culpa no sistema. Para isso, é preciso construir em comunidade novas formas de construir o conhecimento.
Em 2013, a estudante Beatriz Aguiar ingressou no 1º ano do ensino médio em uma escola particular de Brasília. Além de todas as mudanças já esperadas para o período, mais uma: o material escolar agora não ocupa mais do que o espaço de um tablet na mochila. Por quatro parcelas de R$ 277 ela comprou as obras que serão usadas e atualizadas durante o período letivo. O Ministério da Educação (MEC), planeja, para os próximos anos, dar acesso a esse material aos alunos da rede pública.
Obras digitais são usadas e atualizadas durante o período letivo
Consta no edital para os livros a serem distribuídas em 2015 pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) a inscrição de obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. Eles deverão ter vídeos, áudios, animações, infográficos, mapas interativos, páginas da web e outros objetos que complementarão as informações contidas nos textos escritos. "Além de termos acesso aos textos, temos outros recursos para ajudar no aprendizado, eu estou gostando muito", diz Beatriz. Hoje é o Dia Nacional do Livro Didático, e a Agência Brasil procurou a opinião de especialistas sobre as tendências nessa área da educação.
Segundo a pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Priscilla Tavares, a digitalização do material didático apresenta pontos favoráveis como a aproximação dos alunos por meio de um material mais atrativo. "Avaliações do ensino reportam que os alunos não frequentam a biblioteca por falta de interesse pela leitura. Por outro lado, além de atrair, essas obras têm alcance restrito: o aluno, em casa, pode não ter computador ou internet". Dados do Ibope Media mostram que no terceiro trimestre de 2012, 94,2 milhões de brasileiros, menos da metade (47,5%) tinham acesso à internet.
Os alunos estão adaptados, têm maior convívio com os meios digitais, mas muitos professores não têm esse conhecimento. O recurso audiovisual é bom quando se sabe usar.
Priscilla Tavares pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas
Priscilla afirma também que os meios digitais podem ajudar no desempenho dos estudantes ou atrapalhar. Um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) de 2007 concluiu que as escolas com acesso à internet têm maior eficiência, que se reflete no desempenho dos estudantes. O mesmo estudo mostrou que os laboratórios podem ser mal utilizados, levando ao pior desempenho por "alocar equivocadamente' o tempo dos estudantes. "Os alunos estão adaptados, têm maior convívio com os meios digitais, mas muitos professores não têm esse conhecimento. O recurso audiovisual é bom quando se sabe usar", diz a pesquisadora.
Para melhorar o acesso, o Ministério da Educação (MEC) já distribuiu 382.317 tablets. A meta é chegar a 600 mil até o final deste ano. Na primeira etapa, os equipamentos serão destinados a professores de escolas de ensino médio. Apenas o Amapá e o Maranhão não aderiram ao programa. Estão previstos conteúdos de domínio público, outros disponibilizados pelo MEC e pela Khan Academy. Por ano, o ministério investe cerca de R$ 1 bilhão pelo PNLD.
Ministério da Educação (MEC) já distribuiu 382.317 tablets. A meta é chegar a 600 mil até o final deste ano
De acordo com o presidente Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), o setor busca o aperfeiçoamento na área para atender à demanda cada vez maior. Ele explica no entanto, que os preços não devem sofrer muitas alterações: "É possível que fique mais barato com a eliminação da cadeia de custo do papel. No entanto, surge outra cadeia, que envolve hospedar a obra em algum servidor para acessá-la pela internet entre outros. No fim, trocam-se alguns custos por outros".
O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara defende um modelo já adotado nos Estados Unidos, o chamado Recursos Educacionais Abertos (REA), por meio do qual o governo compra os direitos autorais das obras. Isso permitiria que os professores tivessem acesso facilitado não apenas a uma obra por disciplina (como ocorre pelo PNLD), mas a todas as disponibilizadas pelo MEC. "O professor pode usar 20, 30 obras, variando em cada aula como achar melhor". O REA consta no Projeto de Lei 1513/2011, em tramitação na Câmara dos Deputados. A Abrelivros adianta que caso o modelo passe a vigorar, deverá ser cobrado um valor adequado à disponibilização do conteúdo.
Um asteroide do tamanho de um quarteirão inteiro vai passar perto da Terra neste fim de semana. Saiba o que a Nasa diz sobre ele!
Calma, não deve bater. Vai passar a cerca de 975 mil km da terra, segundo o que Don Yeomans, cientista da Nasa na Califórnia, disse à CNN.
Ele vai passar a uma distância mais de duas vezes maior do que a distância da Terra para a Lua. Então está tudo “tranquilo”.
O asteroide de 80 metros de diâmetro foi descoberto pelos cientistas apenas no domingo passado, porque o telescópio só acha coisas deste tamanho (considerado pequeno) quando elas estão mais perto.
O que dá um certo “medo” é que, se ele fosse bater na Terra, também só teríamos descoberto no domingo.
Já é possível observar o asteroide, diz o cientista da Nasa, com telescópios amadores. Quanto mais perto ele chegar, mais fácil será para as pessoas enxergarem.
O asteroide recebeu o nome de 2013ET.
Ele não deve causar nada parecido com o que a Rússia viveu no mês passado, em que 1.500 pessoas se machucaram e muito estrago foi feito.
E também nada parecido com o asteroide que “meteu medo” nas pessoas — e que era bem menor do que ele
Hoje Dia Internacional da Mulher, quero parabenizar em especial a Vereadora Janaína Felix pela posição que tomou esses dias. Muito bem minha querida você representa o povo e tem que estar administrando o município com a Gestor que também foi Eleito pelo voto da maioria dos campo redondenses, a campanha política já passou e agora é a hora dos vereadores eleitos se unirem em prol dos direitos dos munícipes, em busca de uma política educacional mais justa para os professores, alunos e toda a comunidade escolar, por uma política de saúde pública que garanta um atendimento mais humanizado e com mais qualidade, assim como na assistência social zelando pelos direitos dos usuários, não permitindo que apenas seja realizado no município um assistencialismo, mas que o povo campo redondense tenha mais dignidade na gestão de seus direitos , assim como, prega a leis do país em favor das políticas públicas. As dificuldades do Município são muitas, porém cabe a cada um dos “representantes do povo” eleitos pelo voto direto que se coloquem a serviço do povo, e assim como você eles possam vestir essa camisa e somar, junto ao Gestor do Município para que tenhamos uma educação de qualidade, uma saúde que venha atender a demanda de seus usuários, que façam seu trabalho de fiscalizador e não fiquem apenas entre quatro paredes, tecendo criticas que não contribuem com o progresso do município. Janaína você está vestindo a camisa do povo, nos representando...
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (28) proposta que prevê punição para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.
Pelo Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, será encaminhado à autoridade judiciária competente. A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta das escolas como responsabilidade e dever da criança e do adolescente estudante.
O relator, deputado Mandetta (DEM-MS), destacou que a violência contra professores do ensino médio e do fundamental é uma das causas da falta de qualidade da educação brasileira. “Professores com medo de sofrer violência ou represálias verbais e físicas, principalmente por parte de alunos, somado à falta de punição administrativa e/ou judicial dos estudantes indisciplinados ou violentos somente corroboram a existência de sérios problemas educacionais”, afirmou.
O parlamentar disse ainda que um estatuto que assegura apenas direitos, sem determinar deveres, desrespeita uma das regras básicas da educação, que é o respeito aos direitos dos outros. “É fato que há uma crescente violência contra professores e diretores em sala de aula, que não vem sendo coibida adequadamente pelas normas hoje em vigor. Cremos que o sistema de proteção integral determinado pela Constituição Federal às crianças e adolescentes também passa por imposição e cumprimento de deveres”, concluiu.
A Receita Federal do Brasil publicou, nesta terça-feira (19), no "Diário Oficial" da União a instrução normativa 1.333, que define as regras do Imposto de Renda pessoa física 2013 (relativo ao ano de 2012).
O documento determina quem é obrigado a declarar, quais os prazos e as multas. Entre os que devem declarar, estão os que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 24.556,65 ou rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40.000,00.
Rendimento tributável, por exemplo, é o salário. Rendimento isento ou não tributável pode ser uma indenização trabalhista.
Também é obrigado a apresentar o IR quem investiu em ações ou tinha bens acima de R$ 300 mil em 2012.
A declaração pode ser entregue pela internet. Apesar de estar em desuso, a Receita permite também o envio por disquete, nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal.
O prazo para declaração começa em 1º de março e termina em 30 de abril. Pela internet, a entrega pode ser feita até as 23h59min59seg de 30 de abril. Por disquete, o limite vai até o horário de expediente das agências bancárias, que varia conforme a cidade.
A multa para quem entrega a declaração fora do prazo é de 1% ao mês. O valor mínimo é de R$ 165,74, e o máximo é de 20% do imposto devido.
O programa para fazer a declaração estará disponível no site da Receita a partir de 25 de fevereiro. A expectativa é receber mais de 26 milhões de declarações, segundo o supervisor nacional do IR, Joaquim Adir.
Está obrigado a declarar em 2013 o contribuinte que, em 2012, preencheu alguma das seguintes situações:
1 - recebeu rendimentos tributáveis (salários, por exemplo) acima de R$ 24.556,65;
2 - recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (indenizações, por exemplo), acima de R$ 40.000,00;
3 - obteve ganho de capital ao vender bens ou direitos ou investiu em Bolsas;
4 - em caso de atividade rural:
a) obteve receita bruta acima de R$ 122.783,25;
b) vá compensar, no ano-base de 2012 (a que se refere o IR 2013) ou depois, prejuízos de anos anteriores ou do ano-base de 2012;
5 - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos de valor total superior a R$ 300 mil;
6 - passou a morar no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro;
7 - optou pela isenção do IR do ganho de capital na venda de imóveis residenciais, por ter aplicado o dinheiro na compra de outro imóvel residencial, em até 180 dias a partir venda do imóvel original.
Fica dispensado de fazer a declaração do Imposto de Renda o contribuinte que esteve numa das seguintes situações em 2012:
1 - enquadrar-se apenas na hipótese prevista no item 5 (possuir bens acima de R$ 300 mil) e que, se viver em sociedade conjugal ou união estável, tenha os bens comuns declarados pelo outro cônjuge ou companheiro, desde que o valor total dos seus bens privativos não passe de R$ 300 mil;
2 - que se enquadrar em uma ou mais das hipóteses dos itens 1 a 7, caso conste como dependente em declaração de outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos.
Se quiser, a pessoa, mesmo desobrigada, pode apresentar a declaração.
Regras para escolha do modelo simplificado ou completo
O contribuinte pode escolher o modelo completo ou o simplificado. Na opção pelo simplificado, é aplicado o desconto padrão de 20% (independentemente de gastos com saúde e educação, por exemplo). O limite para esse desconto de 20% é de R$ 14.542,60.
Não pode escolher pelo modelo simplificado o contribuinte que compensar prejuízo da atividade rural ou imposto pago no exterior.
Pagamento do imposto pode ser feito em 8 parcelas
Se a pessoa tiver imposto a pagar, pode dividir em até oito meses, desde que a parcela não seja menor que R$ 50,00. Imposto de valor menor que R$ 100,00 deve ser pago à vista.
A primeira cota ou cota única deve ser paga até o prazo final da declaração (30 de abril). As demais cotas são pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros conforme a Selic, até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.
Enquanto os governantes comemoram a notícia de que o Rio Grande do Norte pode integrar o grupo dos estados que recebem complementação para pagar o Piso Salarial Nacional, o SINTE-RN lamenta.
A direção do Sindicato considera vergonhoso que um estado produtor de petróleo, de sal e de tantas outras riquezas precise usufruir de artifícios como esses para cumprir suas obrigações.
A coordenadora geral Fátima Cardoso questiona. “Será mesmo que o estado precisa dessa complementação ou será que ainda falta transparência na aplicação dos recursos?”
A sindicalista lembra que alguns gestores dizem que não tem condições de pagar o piso, mas acabam “encontrando” os recursos. Vai ser necessário muita vigilância para que essa complementação seja, de fato, para os profissionais da Educação.
Em um levantamento estatístico feito pelo Instituto de estudos sociais e políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj), o Parlamentar do RN, Deputado Felipe Maia do DEM, alcançou a nota máxima (10,0), nos quesitos que foram avaliados pelo Instituto em parceria com a Revista Veja. os quesitos avaliados demonstram a atuação dos parlamentares que trabalharam em favor de um Brasil mais moderno e competitivo Os quesitos avaliados foram : 1º Carga tributária menor e sistema tributário mais simples 2º Infraestrutura 3º Qualidade de gestão pública 4º Combate a corrupção 5º Qualidade da Educação 6º Marcos regulatórios estáveis aplicados com transparência por agências independentes. 7º Diminuição da burocracia 8º Equilíbrio entre os três poderes 9º Leis trabalhistas justas para empregadores e empregadores Em segundo lugar com nota 9,5 ficou o Deputado Hugo Leal do PSC/RJ e em terceiro lugar com nota 9,4 Eduardo Azeredo do PSDB/MG.
Entre os Senadores, o primeiro lugar com nota 10,0, foi o Senador Eunicio Oliveira do PMDB/CE.
Felipe Maia " O Congresso se omite nas questões que são fundamentais para o crescimento do país "
Eunicio Oliveira " Diminuir a burocracia para tornar o país mais veloz é a chave do desenvolvimento "
Em 31 de dezembro de 2012 o Executivo Federal publicou duas portarias interministeriais, uma informando o novo valor per capita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb (Portaria 1.496), passando o mesmo à quantia de R$ 2.243,71; outra adequando o valor do Fundeb praticado em 2012 em R$ 1.867,15 (Portaria nº 1.495) – referência esta que serve para o MEC atualizar o piso salarial profissional nacional do magistério à luz do parecer da Advocacia Geral da União, cuja orientação, do ponto de vista da CNTE, colide com o dispositivo de caráter prospectivo do art. 5º da Lei 11.738.
Sobre o valor mínimo do Fundeb para 2013, reajustado em 23,46% (percentual extraído das portarias acima mencionadas), a CNTE, mais uma vez, lamenta o fato de a Secretaria do Tesouro Nacional não agir com prudência em suas estimativas. Em 2012, mesmo ciente dos efeitos da crise mundial, a STN/Fazenda estimou o crescimento do Fundeb em 21,24%, porém no dia 31 de dezembro, através de simples Portaria, o órgão rebaixou a estimativa para 7,97%. E tudo indica que em 2013 o mesmo acontecerá.
Piso do magistério – Para a CNTE, que considera a primeira atualização do Piso em 2009 e que reivindica o compromisso da União em cobrir eventuais rebaixamentos do valor mínimo do Fundeb ao longo dos anos – pois a educação não deve sofrer retração de investimentos e cabe aos órgãos públicos federais zelar pela estimativa do Fundeb e seu cumprimento integral –, o valor do Piso em janeiro de 2013 equivale a R$ 2.391,74. Todavia, em considerando os rebaixamentos das estimativas do Fundeb – tal como ocorreu de forma descabida pela STN em 2009 e 2012, pois o órgão do Ministério da Fazenda dispõe de informações suficientes para evitar erros tão grosseiros – o Piso não deveria ficar abaixo de R$ 1.817,35, valor este que compreende a diferença efetiva entre o per capita do Fundeb de 2008 a 2013.
Valor do piso pelos cálculos do MEC
Ao arrepio da Lei, o MEC tem proposto a estados e municípios o reajuste do piso salarial do magistério sob outra via interpretativa do art. 5º da Lei 11.738, defendida no parecer da Advocacia Geral da União, que considera o crescimento do valor mínimo do Fundeb de dois anos anteriores à vigência atual.
Assim sendo, para efeito de atualização do Piso pelo critério da AGU/MEC, o valor do Piso em 2013 é de R$ 1.566,64, com base na Portaria nº 1.495, a qual rebaixou as estimativas de crescimento do Fundeb de 2012 para 7,97%.
A CNTE lembra a todos os sindicatos da educação básica pública que a atualização do Piso continua valendo a partir de 1º de janeiro de cada ano, independentemente de pronunciamento do índice de reajuste pelo Ministério da Educação, haja vista que a Lei 11.738 é autoaplicável. Ademais, nada obsta que os sindicatos contestem judicialmente o valor praticado com base no parecer da AGU/MEC (R$ 1.566,64), em face do valor defendido pela CNTE ou mesmo daquele verificado pela diferença percentual efetiva entre os valores per capita praticados entre 2008 e 2013.
Proposta defendida pela CNTE é a melhor para 2013
Na condição de Entidade representativa dos trabalhadores da educação básica pública no país, a luta da CNTE sempre pautou a valorização da carreira profissional de professores, especialistas e funcionário da educação, através de um piso salarial nacional decente e que reflita dignidade e respeito profissional, além de possibilitar a manutenção dos educadores nas redes de ensino (em uma só escola) e a atração de novos profissionais para as escolas públicas.
Atualmente, a principal referência para a valorização do Piso consiste na consolidação da meta 17 do projeto de Plano Nacional de Educação, em trâmite no Senado Federal, que prevê equiparar a remuneração média do magistério à de outras categorias profissionais com mesmo nível de escolaridade – vinculando definitivamente o piso à carreira profissional.
Neste sentido, importa destacar que a proposta de alteração do critério de atualização do Piso, construída coletivamente entre CNTE, Undime e Campanha Nacional pelo Direito à Educação – e a qual foi absorvida pelo relatório da Comissão Parlamentar da Câmara dos Deputados encarregada em discutir alternativas ao PL 3.776/08, que por sua vez prevê fixar o reajuste do piso unicamente ao INPC/IBGE – é a melhor pelas seguintes questões:
1. Garante o crescimento do Piso acima do percentual considerado pelo MEC de 7,97%. Pela proposta da CNTE, em 2013, o piso seria reajustado em 9,05%. Isso porque a receita consolidada do Fundeb deverá crescer 6,1% (e metade desse percentual ficaria reservado para o ganho real do Piso) e a inflação medida pelo INPC deverá ficar em 6% em 2012 (reposição esta garantida integralmente na proposta da CNTE).
2. Vincula o percentual de atualização do Piso ao crescimento da receita consolidada do Fundeb de dois anos anteriores, superando assim as vulneráveis estimativas da STN/Fazenda.
O Ministério da Educação, a Embaixada dos EUA e a Comissão Fulbright, que oferece bolsas de estudos para brasileiros e norte-americanos estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores, selecionou 11 professores de Língua Inglesa da rede estadual do Rio Grande do Norte para um curso de seis semanas do Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa, nos Estados Unidos.
O curso acontece entre os dias 12 de janeiro e 22 de fevereiro de 2013, com o objetivo de melhorar a fluência oral e escrita na Língua Inglesa e promover o compartilhamento de metodologias de ensino e avaliação que estimulem a participação do aluno em sala de aula, além, do uso de recursos on-line e outras ferramentas, na formação continuada de professores e na preparação de planos de aula.
Todas as despesas do curso correrão por conta do programa, que dispõe de alojamentos para os participantes nos campus das 22 universidades envolvidas, e proporcionará alimentação, seguro-saúde, passagens áreas e material escolar. É uma iniciativa inovadora e importante, que busca fortalecer o ensino da Língua Inglesa no Brasil.
Os interessados em participar da próxima edição do programa devem possuir nacionalidade brasileira, residir no Brasil, ser professor de inglês em exercício da rede pública de ensino básico, fazer a inscrição no site da Comissão Fulbright (www.fulbright.org.br) e realizar o teste gratuito de proficiência em inglês.
Da rede estadual do Rio Grande do Norte foram selecionados os professores:
Adriana Assis de Aquino - Colégio Estadual Atheneu Norte-riograndense/Natal;
Ana Valéria Antunes Gondim dos Santos - Escola Estadual Roberto Krause/Parnamirim;
Emílio Augusto Ferreira da Silva – Escola Estadual União do Povo/Natal;
Francisca Rosineide da Silva – Escola Estadual Jerônimo Rosado/Mossoró;
Hemilene Emília Soares Pereira – Escola Estadual Walter Duarte Pereira/Natal;
José Rosamilton de Lima – Escola Estadual Vicente de Fontes/José da Penha;
Leudson Sandecley Almeida de Souza – Escola Estadual Gov. Dix-Sept Rosado/Mossoró;
Márcio de Melo Lima – Escola Estadual João Ferreira de Souza/Santa Cruz;
Marta Joelma Bezerra – Escola Estadual Monsenhor Joaquim Onório/Guamaré;
Vitória Maria Avelino da Silva Paiva – Escola Estadual Pedro II/Lajes;
Wallace Moura da Costa – Escola Estadual Belmira Lara/São José do Campestre.
O professor Márcio de Melo Lima – Escola Estadual João Ferreira de Souza/Santa Cruz étambém professor da Rede Municipal de Ensino aqui de Campo Redondo e leciona Língua Inglesa.
Parabéns professor Márcio, com certeza será mais uma experiência exitosa na sua vida profissional.