SUGESTÕES DE ATIVIDADES
CONFECÇÕES DE MÁSCARAS
·
trabalhar
textos que abordam temas referente a arte africana
·
levar
os alunos para pesquisar na internet imagens de
máscaras africanas
·
escolher
uma máscara que pesquisou na internet e desenhar no caderno
·
confeccionar
máscaras
COMO FAZER?
INGREDIENTES: trigo, água, jornal, balão de festa.
Coloque em uma bacia uma quantia de
trigo e outra de água, misture até formar
uma massa homogênia. Posteriormente molhe o jornal
nesta massa e coloque
no balão.
Deixe secar por um dia. Pronto agora é só
confeccionar a máscara!
Esta atividade envolve muito
os alunos! O resultado final é muito
gratificante. Vale a pena tentar fazer!
CULTURA AFRO-BRASILEIRA
A Lei Federal nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o
dia 20 de novembro no calendário oficial como o Dia Nacional da Consciência
Negra, além de tornar obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-Brasileira nas escolas. Em algumas cidades brasileiras, esse dia se tornou
oficialmente feriado municipal (é bom lembrar que essa data não é ainda um
feriado nacional).
Contudo, o mais importante nessa data é relembrar a importância dos negros na formação da sociedade brasileira e sua influência nas nossas diversas formas de manifestações culturais.
Na África, o culto tinha um caráter familiar e era exclusivo de uma linhagem, clã ou grupo de sacerdotes. As divindades iorubas eram cultuadas em suas cidades: Xangô, em Oió; Oxossi, em Keto; Oxum, em Ipondá, e assim por diante. Com a vinda ao Brasil e a separação ardilosa das famílias, das nações, das etnias, essa estrutura religiosa não pode se repetir e se fragmentou. Mas os negros criaram uma unidade nesta diversidade e pluralidade e puderam partilhar e comungar os cultos e os conhecimentos diferentes em relação aos segredos rituais de sua religião e cultura. E desta nova maneira de ser e viver, aberta a todos, surgiu a forma acabada do que se chama hoje candomblé.
A África na culinária
A presença negra é marcante também (e fundamental) na mesa deste país com o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, caruru e a tão celebrada feijoada e, não bastasse, também na baba de moça, a cocada e a bala de coco.
Alguns escravos conseguiam criar algum animal ou cultivar uma pequena horta. Talvez por isso, o tempero e o uso de uma grande variedade de pimentas deu um sabor especial aos seus pratos. O azeite de dendê também foi um dos ingredientes mais importantes da culinária negra. O dendezeiro é uma palmeira de origem africana, e de sua polpa se extrai o azeite que dá a cor, o sabor e o aroma de tantas receitas deliciosas.
O uso de pimentas, que já era antigo nas terras da América, se espalhou pelo Brasil no século 18. Uma outra tradição, a de vender comida nas ruas, em grandes tabuleiros, se estabeleceu na mesma época na cidade de Salvador, na Bahia. Esses tabuleiros traziam de tudo. Um cronista daquele tempo relatou ter visto, num mesmo tabuleiro, mais de vinte qualidades diferentes de comidas salgadas e doces.
Outro prato muito popular é a feijoada, cuja origem ocorreu nas senzalas: enquanto as melhores carnes iam para a mesa dos senhores, os escravos ficavam com as sobras. Lingüiça, carne-seca e carnes de porco eram misturados com feijão preto e cozidos em um grande caldeirão. A feijoada chegou a servir de inspiração para escritores como Pedro Nava, em um de seus livros de memórias, e para o compositor Chico Buarque de Holanda, que tem uma música onde dá a receita de uma "Feijoada Completa".
A presença africana na música popular brasileira
Os tambores de África trouxeram também os cantos e danças. Do samba, que domina o Brasil de ponta a ponta e ganha avenidas no Carnaval com a grande e bela presença negra predominando, ao Maracatu, Congada,Cavalhada, Moçambique. Sons e ritmos que vão de Parintins ao Rio de Janeiro, para se construir uma imagem, passando por todas as comunidades brancas e negras.
Já nos primeiros anos da colonização, as ruas das principais cidades brasileiras assistiam às festas de coroação dos “reis do Congo”, personagens que projetavam simbolicamente em nossa terra a autoridade dos muene-e-Kongo, com quem os exploradores quatrocentistas portugueses trocaram credenciais em suas primeiras expedições à África subsaariana.
Esses festejos, realçados por muita música e dança, seriam não só uma recriação das celebrações que marcavam a entronização dos reis na África como uma sobrevivência do costume dos potentados bantos de animarem suas excursões e visitas diplomáticas com danças e cânticos festivos, em séqüito aparatoso. E os nomes dos personagens, bem como os textos das cantigas entoadas nos autos dramáticos em que esses cortejos culminavam, eram permeados de termos e expressões originadas nos idiomas quicongo e quimbundo.
Esses cortejos de “reis do Congo”, na forma de congadas, congados ou cucumbis (do quimbundo kikumbi, festa ligada aos ritos de passagem para a puberdade), influenciados pela espetaculosidade das procissões católicas do Brasil colonial e imperial, constituíram, certamente, a velocidade inicial dos maracatus, dos ranchos de reis (depois carnavalescos) e das escolas de samba – que nasceram para legitimar o gênero que lhes forneceu a essência.
(Trecho extraído do artigo da Revista Espaço Acadêmico)
A capoeira
Desenvolvida inicialmente
para ser uma defesa, a capoeira, foi sendo ensinada aos negros ainda cativos,
por aqueles que eram capturados e voltavam aos engenhos. Para não levantar
suspeita, os movimentos da luta foram adaptados ás cantorias e músicas
africanas para que parecesse uma dança. Assim como no candomblé, cercada de
segredos, a Capoeira se desenvolveu como forma de resistência, luta bem valiosa
em defesa da liberdade do negro, forma de identidade grupal e afirmação
pessoal.Vários pesquisadores, e historiadores brasileiros estiveram na África e principalmente em Angola e jamais foram encontrados vestígios de uma luta parecida com a nossa Capoeira.
Do campo para a cidade, a Capoeira ganhou a malícia dos escravos e dos freqüentadores da zona portuária. Na cidade do Salvador, capoeiristas organizados em bandos provocavam arruaças nas festas populares e reforçando o caráter marginal da luta. Durante décadas a Capoeira, foi proibida no Brasil. A liberação de sua prática deu-se apenas na década de 30 (Estado Novo), quando uma variação da capoeira (mais para o esporte do que manifestação cultural) foi apresentada ao então presidente Getúlio Vargas.
(Trecho extraído do site
da Associação de Capoeira do Mestre Bimba, considerado o
criador da Capoeira Regional) Quilombos nos dias atuais
Os quilombos, que na
língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos
habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que
abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi
Palmares.Criado no final de 1590 a partir de um pequeno refúgio de escravos localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares se fortificou, chegando a reunir quase 30 mil pessoas. Transformou-se num estado autônomo, resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído em 1716.
No imaginário nacional, é comum a associação dos quilombos às aulas de História no colégio, a algo restrito ao passado, que teria desaparecido do País com o fim da escravidão. Mas a verdade é que as chamadas comunidades remanescentes de quilombos existem em praticamente todos os Estados brasileiros. Levantamento da Fundação Palmares, do MinC (Ministério da Cultura) mapeou 743 dessas comunidades. De acordo com outras fontes, o número total de comunidades remanescentes de quilombos pode chegar a dois mil.
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/dest200711.html
Mais uma do EX: prefeito WELB. Depois que apareceu o desvio do dinheiro do fundeb; agora aparecem mais outra do PIS PASSEP dos funcionário. E ai Janjão? Será que você vai divurgar no rádio? A! esqueci que WELB É O SEU PATRÃO E PAGA MUITO BEM.
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